Notícias da Região Norte - Acre, Amazonas e Roraima
Foto: Divulgação
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ACRE
Tenta roubar bebê, e mãe reage
A estudante Jaqueline de Oliveira Alves (19), que mora no bairro Areal, foi assaltada perto de sua casa. O estranho é que, além do celular, ele tentou roubar seu filho de seis meses.
Mesmo sabendo que poderia ser assassinada pelo assaltante, a mãe tomou a criança de volta. Anteontem, ela reconheceu Francisco da Chagas Rodrigues (18), preso pelo Gapc como autor do assalto.
No domingo, dia 12, depois de participar de um culto religioso na igreja evangélica, Jaqueline, quando retornava para casa, foi atacada pelo rapaz que segurava uma faca.
Ele pegou o celular e exigiu dinheiro. Depois, pegou o bebê que estava nos braços da mãe, afirmando que iria levá-lo para exigir um resgate e que o mataria caso ela procurasse a polícia. Tomada de uma súbita coragem, a jovem mãe reagiu.
Na terça-feira, Jaqueline, emocionada, não teve dúvida de apontá-lo como autor do delito. Francisco foi reconhecido por mais de dez vítimas, uma delas chegou a ser esfaqueada.
AMAZONAS
Pesquisa responsabiliza empresas de São Paulo por destruição da Amazônia
Pesquisa divulgada nesta semana em São Paulo mostra a responsabilidade na destruição da floresta amazônica de empresas que atuam no Sudeste do país. O estudo Conexões Sustentáveis São Paulo – Amazônia expôs casos de 13 organizações que se beneficiam direta ou indiretamente do desmatamento da maior floresta do planeta.
A pesquisa foi feita por iniciativa do Fórum Amazônia Sustentável e do Movimento Nossa São Paulo e executada pelas organizações não-governamentais Repórter Brasil e Papel Social Comunicação.
- A pesquisa comprovou que existe uma relação comercial não-sustentável entre empresas de São Paulo e empresas que compram produtos da Amazônia, que fazem o beneficiamento de matérias-primas vindas da Amazônia. Na base do processo produtivo existem fornecedores que são sistematicamente multados pelos órgãos ambientais ou que são proprietários de áreas embargadas, ou que estão na 'lista suja' do trabalho escravo -, explicou Marques Casara, um dos coordenadores do estudo.
Empresas
A empresa Quatro Marcos, quarto maior frigorífico do país em número de abates e fornecedora de carne bovina para o varejo paulistano, é uma das citadas na pesquisa. De acordo com o estudo, a organização apresenta graves problemas ambientais e trabalhistas e comprou gado de empregador que figura na “lista suja” do trabalho escravo.
A unidade localizada em Juara, no bioma amazônico, teve suas atividades embargadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em junho de 2008 por operar sem licença ambiental.
Por meio da sua assessoria de imprensa, o frigorífico afirmou que a posição oficial da empresa já havia sido entregue aos pesquisadores. No texto, a organização diz que a empresa por meio da "contratação de uma consultoria externa vem passando por um momento de reestruturação e reorganização de processos das suas atividades”.
Outro caso apresentado no estudo é da Metalsider, empresa mineira, fornecedora de ferro-gusa para a indústria automobilística, que mantém relações comerciais com a A.S. Carvão e Logística, organização que aparece na atual lista de trabalho escravo. Procurado pela reportagem, o diretor da empresa, Bruno Melo Lima, afirmou que a Metalsider tem atualmente centenas de fornecedores e que seria "inviável" manter um funcionário em cada um deles para analisar as condições de trabalho.
Lima ressaltou ainda que a empresa faz visitas e alertas freqüentes a seus fornecedores. No entanto, mesmo estando ciente da situação da Carvão e Logística, Lima não confirmou que a Metalsider tenha deixado de consumir matérias-primas da fornecedora.
Aos pesquisadores, a Metalsider afirmou que havia sido informada que a fornecedora firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público "e que, por isso, a manutenção do nome desta empresa em lista suja é um equívoco que está sendo solucionado pela mesma". "Desta forma, aguardamos posicionamento desta empresa, inclusive para que exclua o nome daquela lista, sob pena de não mais efetivarmos transações comerciais”, completou a Metalsider.
Advertência
Os pesquisadores advertem, no entanto, que o TAC não representa uma reparação que possibilitasse a retirada do nome da lista suja. "Eles têm total responsabilidade sobre a origem da matéria-prima. Eles têm total responsabilidade sobre as empresas que eles ajudam a existir por conta da compra de produtos. Hoje em dia já existem mecanismos de monitoramento de cadeias produtivas bastante eficientes e que podem ser usados pelas empresas", ressaltou o coordenador da pesquisa.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reconheceu a importância do estudo e afirmou que encaminhará os dados aos setores de fiscalização. “Todo o material que me foi entregue será amanhã (hoje, dia 16) colocado na mão da fiscalização do Ibama e será procedida com o máximo rigor a apuração dos responsáveis”, afirmou em São Paulo, após participar da formalização de pactos entre empresas e governo para garantia do cumprimento de direitos sociais e da preservação dos recursos naturais.
RORAIMA
Onda de assalto assusta boa-vistense
Os boa-vistenses voltaram a temer os constantes assaltos. Em menos de 24 horas, foram pelo menos quatro casos registrados, um deles na noite de anteontem e três ontem.
Na noite de terça-feira, a vítima foi um frentista. Os bandidos ainda renderam um entregador de pizza que chegou ao local para trocar dinheiro. O assalto ocorreu no posto Abel Galinha II, na avenida Mário Homem de Melo, bairro Caimbé, por volta das 23 horas. Um suspeito acabou preso horas depois.
Segundo as vítimas, eram quatros assaltantes que chegaram ao local em duas bicicletas. Armados com um revólver, o quarteto roubou cerca de R$ 600,00 e fugiu levando ainda a chave da motocicleta do motoboy.
O motoboy Antônio Weberson Ribeiro da Silva pegou emprestada a motocicleta do frentista Válber Silva de Souza e seguiu os quatro assaltantes, enquanto o funcionário do posto de combustível ficou ligando para a Polícia Militar. O motoboy passou na sua casa e saiu em perseguição aos bandidos junto com seu irmão Jamison da Silva e o amigo Luiz Carlos.
Quando chegaram ao bairro Santa Teresa, dois dos bandidos que estavam na garupa das bicicletas perceberam que estavam sendo seguidos e fugiram. O motoboy continuou seguindo os outros dois elementos de bicicleta e, quando chegaram à rua Poraquê e travessa Poraquê, os assaltantes entraram em duas casas.
Com receio que pudessem estar armados, Antônio, mais o irmão e o amigo desistiram e retornaram tentando encontrar a outra dupla. Algum tempo depois, localizaram o suspeito Kleber Silva Lins, 21, em um bar na avenida Rui Baraúna, no bairro União. “Coincidentemente passava uma viatura pela avenida e eu informei aos policiais que tinha sido assaltado e disse que tinha reconhecido um dos bandidos que estava no bar”, destacou o motoboy.
Os militares levaram o suspeito até o posto de gasolina, onde também o frentista o reconheceu como sendo o elemento que estava portando o revólver e roubou o dinheiro.
O frentista Válber de Souza disse que observou bem o bandido e destacou que o suspeito estava vestido com uma bermuda, camisa amarela e um boné. No entanto, ao ser detido, o suspeito vestia uma camisa vermelha. Mesmo assim, o trabalhador assaltado voltou a afirmar que Kleber era mesmo o assaltante. Todos foram para o 1º Distrito onde o acusado foi autuado em flagrante pelo delegado Eduardo Batista.
Os policiais não encontraram com o acusado a arma do crime nem os R$ 600,00 roubados. Em seu interrogatório, ele negou qualquer participação no assalto e que no horário de 23 horas, quando ocorreu o crime, estava em sua casa no bairro Caranã, junto com seu irmão Márcio Lins. Posteriormente, foi para o bar no bairro União onde acabou preso. Negou ainda que possua arma de fogo e que conheça algum dos elementos que roubou as vítimas. Alegou que trabalha com o pai como ajudante de pedreiro e ganha R$ 20,00 por dia.
Conforme a polícia, Kleber Lins já foi preso antes também por assalto e ainda responde a um processo por crime de porte ilegal de arma de fogo. Ele confirmou os antecedentes criminais e disse que na época ficou recolhido na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo por 11 meses. Nas primeiras horas da manhã, ele foi entregue na Penitenciária de Monte Cristo.
MAIS ASSALTOS – Mais três assaltos foram registrados pelas polícias Civil e Militar no final da tarde de ontem. Os assaltantes utilizaram uma moto Bros preta. As vítimas foram comerciantes, sendo dois do bairro dos Estados e um do bairro Tancredo Neves.
Um dos assaltos ocorreu no Supermercado Peres, na avenida Mário Homem de Melo, de onde a dupla roubou cerca de R$ 5 mil em dinheiro. Os outros dois roubos foram nos comerciais Regina e Ana Vitório, localizados na rua Acre e avenida São Paulo, respectivamente, de onde foram roubados R$ 600,00 e 900,00.
As vítimas informaram aos policiais que os bandidos usaram uma arma de fogo, porém não especificaram se pistola ou revólver. A dupla também utilizava capacetes. Testemunhas disseram que a placa da moto estava dobrada para que ninguém identificasse os números e letras.
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