Notícias da Região Norte - Acre, Amazonas e Roraima
Foto: Divulgação
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ACRE
Binho inspeciona obras da BR-364
de Sena a Cruzeiro do Sul
O governador Binho Marques percorre neste momento a BR 364 no trecho de 224 quilômetros entre Sena Madureira e Feijó. Uma comitiva de deputados e técnicos do governo do Estado acompanha Marques, que inspeciona as obras de asfaltamento da rodovia. A viagem termina no sábado, em Cruzeiro do Sul.
No km 3 do lote 4, Binho pôde constatar a complexidade da obra: para drenar água subterrânea, a Fidens, empreiteira responsável pelo trecho, está implantando uma colcha drenante com 30 centímetro de brita. O material é “envelopado” a uma manta geotêxtil que garante o escoamento da água que flui debaixo do solo quando as máquinas realizam o corte da terra para alcançar a medida exigida pelas regras de pavimentação, de 6% do nível do solo. A brita é adquirida na Ponta do Abunã, na fronteira entre Acre e Rondônia e chega ao preço de R$ 227 o metro cúbico. “É um serviço caro mas que devido às características da região tem de ser feito”, disse o diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem e Infra-Estrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre), Marcos Alexandre.
Até esta etapa da viagem, Marques avalia que as obras estão dentro do cronograma estabelecido e vê que é possível entregar a rodovia completamente asfaltada até o ano de 2010.
A obra está sendo possível graças ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) implantado pelo Presidente Lula. São mais de R$ 500 milhões que estarão sendo investidos até a conclusão dos 224 quilômetros que faltam para ligar o Acre de Rio Branco a Cruzeiro do Sul. (AN do Acre)
Números do trecho Sena madureira-Feijó
Extensão: 224 quilômetros
Lotes: 6 de asfaltamento de rodovia e construção de duas pontes
Empresas: Fidens, Cidade, Camter, JM, Construmil e Etam.
Número de trabalhadores: 1.648
Bueiros: 11.000 m
Galerias: 3.000 m
Terraplanagem: 10 milhões m3
Fonte: Jornalatribuna.com
AMAZONASFalhas em radar comprometem tráfego aéreo no Amazonas
Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) feita para avaliar a situação do tráfego aéreo no País constatou falhas graves e riscos no sistema de visualização do radar X-4000, utilizado pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo 4 (Cindacta 4), com sede na zona Oeste de Manaus, que podem comprometer a segurança de vôo no Amazonas e demais estados da Amazônia. A informação é do jornal Diário do Amazonas de hoje (22).
De acordo com o relatório do TCU, foram constatadas falhas de segurança, manutenção, funcionalidades, treinamento de usuários e plano de contingência para o X-4000, um software que integra o sistema de controle de tráfego aéreo.
O relatório confirma muitas das denúncias feitas por controladores de vôos e afirma que as falhas encontradas “podem comprometer, de modo isolado ou em conjunto com outros fatores, a segurança dos vôos”.
Falhas
Dentre as falhas encontradas no Cindacta 4, estão as variações indevidas de direção, altitude ou velocidade na apresentação do radar, o que, segundo o TCU, podem gerar comunicados de instruções incorretas por parte dos pilotos, o acionamento indevido de alarme anticolisão ou até mesmo situações de risco real para a operação, uma vez que as separações entre aeronaves serão providas com base em informações incorretas.
Outro problema, segundo o relatório, são as falhas na detecção de aeronaves em áreas com cobertura de radar, que impedem a prestação do serviço de vigilância na Amazônia. De acordo com os técnicos do TCU, se a aeronave não fizer contato com o órgão de controle, a situação se torna mais grave, pois não há como prover a separação das outras aeronaves com essa não detectada.
Apesar do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) relatar que, no Brasil, a cobertura radar é de 100%, da área acima dos 20.000 pés de altitude, o tribunal afirmou que evidenciou-se, que a cobertura radar abaixo dos 20.000 pés é deficiente em alguns pontos de movimento relevante, como nas regiões de Altamira (PA) e Parintins (a 369 quilômetros a leste de Manaus).
Fonte: Portalamazonia.com
RORAIMAPreso revela que pagou para fugir
O assaltante José Rodrigues de Souza Filho, apelidado de Zezinho, revelou à polícia que pagou R$ 1.500,00 a um agente carcerário para ter sua fuga facilitada. Ele fugiu na manhã de quarta-feira, mas acabou recapturado no mesmo dia, à noite. Zezinho foi um dos quatro presos da Penitenciária de Monte Cristo que tentaram fugir do presídio na quarta-feira. Além dele, Alcides Pereira de Aquino, 34, que está preso há quase dois meses preventivamente por crime de tráfico de entorpecentes, foi recapturado.
Alcides quebrou a perna esquerda ao pular o muro de cerca de cinco metros do presídio, na quarta-feira, por volta das 20 horas. Mesmo ferido, ele se escondeu no lavrado nas imediações da PA, porém acabou descoberto por policiais da Dicap (Divisão de Capturas) da Secretaria de Justiça e da Polícia Militar.
Ele foi levado ao Pronto Socorro Francisco Elesbão para receber atendimento médico e, depois de ter a perna enfaixada, foi colocado em uma enfermaria no Hospital-Geral, onde se encontra em recuperação sob escolta policial. Segundo um dos policiais, no momento da recaptura encontraram um celular com ele e descobriram que ele tinha como plano ser resgatado por um comparsa.
Um suspeito identificado como Fábio chegou a ser detido pelos policiais em uma moto, mas como não foi confirmado que seria a pessoa que ia resgatar o preso, acabou liberado. A moto estava em situação irregular e foi apreendida.
CAUAMÉ - José Rodrigues de Souza Filho, Zezinho, responde na Justiça por vários casos de assalto e é considerado de alta periculosidade. Conforme um dos policiais que atuou na sua prisão, ele foi encontrado em cima da ponte, a poucos metros do posto da Polícia Rodoviária Federal. Ao perceber as viaturas policiais, ele tentou passar despercebido e deitou-se, mas foi reconhecido. Nesse momento, pulou de cima da ponte.
Policiais da Dicap, do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e rodoviários se uniram com o objetivo de recapturar o fugitivo e, enquanto alguns policiais pularam no rio atrás dele, outros cercaram a região. Zezinho nadou até a margem esquerda do rio e continuou a fuga pela mata, porém pouco tempo depois foi surpreendido pelos policiais.
Zezinho disse que sua fuga não tinha nenhuma relação com a de Alcides e com a dos outros dois presos que conseguiram fugir. Disse que tinha saído da ala onde estava por volta das 7 horas da manhã. Ele é preso do sistema fechado e afirmou ter pago para fugir com facilidade.
Segundo informou, no momento que passou pelo birô, onde fica um agente carcerário, ele entregou os R$ 1,5 mil para o agente e continuou sem que ninguém impedisse. Além de facilitar a fuga, o agente teria repassado o plantão dizendo que estava tudo normal. Somente à noite é que a fuga dele foi descoberta.
A suposta facilitação revelada por ele será investigada pela Corregedoria da Secretaria de Justiça. O agente denunciado agora terá que se explicar e ainda deverá responder a um procedimento administrativo disciplinar.
Dois presos continuam foragidos
Até a noite de ontem, os presos James Dean Batista de Souza e Márcio Correia Marcelo, apelidado de “Seninha”, que fugiram da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo na quarta-feira, ainda não tinham sido recapturados.
Policiais da Dicap (Divisão de Capturas) da Secretaria de Justiça e Cidadania e da Polícia Militar estão mobilizados desde que a fuga foi descoberta, na quarta-feira à noite. Márcio Seninha é considerado de alta periculosidade, inclusive foi sentenciado a 15 anos de prisão no regime fechado pela Justiça do Estado de Belo Horizonte. Ele estava preso preventivamente na Penitenciária de Monte Cristo por crime de porte ilegal de arma e poderia ser solto nos próximos dias.
No dia 11, a equipe da Polinter (Polícia Interestadual) esteve no presídio e levou o mandado de prisão de sentença condenatória da Justiça de BH para que ele tomasse ciência da sua condenação, o que pode ter influenciado na sua decisão de fugir, já que agora, com os mais de 15 anos de prisão para cumprir, Seninha não poderia mais ser solto.
Seninha foi condenado pelo assalto a uma agência bancária em Belo Horizonte. Também já foi preso no Estado do Amazonas por policiais rodoviários quando tentava passar com aproximadamente 900 quilos de cocaína. Ele é suspeito de ser um dos bandidos que assaltaram a agência do Banco do Brasil em Pacaraima.
SEMI-ABERTO – O outro fugitivo, James Dean, cumpria pena por crime de assalto no regime semi-aberto na Penitenciária de Monte Cristo, porém vivia internamente por não ter proposta de emprego. Como os demais, ele fugiu pulando o muro. Ele ainda responde na Justiça por crime de tráfico de entorpecentes.
A população pode ajudar a polícia a prender os fugitivos, denunciando o paradeiro deles anonimamente pelos telefones 190, da Polícia Militar, e o Disque-denúncia 0800 280 9535.
Fonte: folhabv
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