Os trabalhadores em educação, em greve há 11 dias, mantém a paralisação em todo o Estado enquanto se desdobram as negociações entre a comissão de deputados e o comando de greve. A categoria está disposta voltar ao trabalho somente quando a negociação for concluída.
Nesta quinta-feira os grevistas fazem assembléias em todas as Regionais para discutir a proposta apresentada na quarta-feira pelos deputados, mas não vão decidir pelo fim da greve. A assembléia que vai decidir o rumo do movimento poderá ser realizada a partir de segunda-feira.
A proposta consiste na correção da lei da assiduidade até a primeira quinzena de setembro de 2007, de maneira a restabelecer as regras anteriores da Gratificação de Incentivo ao Magistério; envio à Assembléia Legislativa até outubro de 2007, do Projeto de Lei do Plano de Carreira unificado elaborado em conjunto pelos trabalhadores em educação e a SEDUC; realização de estudos sobre a reposição salarial e apresentar proposta de índice a ser concedido, com reunião agendada para segunda-feira, dia 20/08/2007; não ter descontos das faltas do período de greve, com o compromisso de reposição das aulas que deixaram de ser ministradas; e constituição de uma comissão composta por deputados estaduais, representante da SEDUC, técnicos do governo e representantes dos trabalhadores em educação. Essa comissão fica encarregada de elaborar uma agenda de trabalho para encaminhar e resolver os pontos acima descritos.
A greve atinge mais de 70% da categoria em todo o Estado.