Liga dos Camponeses divulga nota contra jornais da capital como “resposta aos ataques na imprensa”

Liga dos Camponeses divulga nota contra jornais da capital como “resposta aos ataques na imprensa”

Liga dos Camponeses divulga nota contra jornais da capital como “resposta aos ataques na imprensa”

Foto: Divulgação

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Resposta aos ataques na imprensa
Jaru, 26 de julho de 2007. Nos dias 23 e 24 de julho mais de 400 famílias de camponeses de Jacinópolis, Nova Dimensão, 28 e Nova Mamoré fecharam a BR364 em Jaci-Paraná durante 36 horas. Cansados de esperar pelas promessas nunca cumpridas decidiram que o fechamento era a forma mais eficaz de protestar e exigir solução para seus problemas. Os monopólios de comunicações de Rondônia, particularmente os jornais Folha de Rondônia, o Estadão do Norte e Diário da Amazônia mais uma vez procuraram denegrir a justa luta dos camponeses. Em seu editorial do dia 25 de julho, intitulado “Ai de quem achar que pode fazer cumprir a lei” o jornal Folha de Rondônia despejou todo seu ódio contra os camponeses. Condenam as reivindicações de “absurdas e sem nexo”. Como de costume o jornal inverte propositadamente a realidade ao dizer que os camponeses desrespeitam a “lei vigente” e que a “lei vale para poucos”, numa clara referência de que os camponeses são poupados pela repressão do Estado. Mas basta dar uma olhada na história recente para constatar como são tratados os camponeses pobres e o povo trabalhador. É uma história onde massacre e repressão é regra e não exceção. Ser pobre é ser suspeito, quando não criminoso. Acaso não é assim que a polícia, a justiça, os monopólios de comunicação tratam o povo? O número de greves e protestos de estudantes, professores, funcionários públicos, operários e camponeses cresce a cada dia. O Estado burguês-latifundiário serviçal do imperialismo é incapaz de garantir o mínimo de direitos ao povo, está caindo de podre. Este é um fato que só os cegos não conseguem ver e teimam em ir contra a realidade. Diante do desemprego e do crescimento da miséria não há saída para as classes dominantes que não seja construir presídios e aumentar os efetivos policiais. Atacando assim conseqüências para esconder as causas. Nós concordamos que de fato a lei vale para poucos e com certeza não é para o povo pobre! A lei no Brasil e especialmente em Rondônia acoberta todo tipo de crimes das classes exploradoras. Exemplo disso é a roubalheira generalizada em todos os escaninhos do Estado, a violação sistemática dos direitos humanos nas penitenciárias, a degradação galopante do sistema público de saúde e educação, os massacres de camponeses etc. Outro exemplo de descumprimento da “lei vigente” é a gerência Lula/PT/FMI que rasga todos os dias a constituição, ao governar quase que somente através de medidas provisórias para garantir os interesses de rapina dos monopólios estrangeiros e das classes dominantes locais. Longe de cruzar os braços, como diz no editorial, esta gerência tem feito muita coisa, claro que contra o povo e a nação. Licitação de florestas nacionais, financiamento bilionário para o agronegócio, perdão das dívidas de usineiros, altas taxas de juros para banqueiros, retirada de todos os direitos trabalhistas e incremento da repressão contra o povo em luta. O editorial acusa ainda o panfleto distribuído no fechamento de apócrifo, mas infelizmente não cita o que é sem fundamento. Agora podemos dizer com certeza, que nesta prática o jornal Folha de Rondônia é escolado, constantemente lança mão de acusações falsas, infundadas e caluniosas para atacar o movimento camponês. Estes jornais que são ardorosos defensores da “Democracia” se voltam raivosos quando o povo tenta fazer valer seu legítimo direito de protestar e manifestar. Pretensiosamente querem determinar quando, onde e como o povo deve lutar. Mas independente da vontade destes senhores o povo seguirá lutando gostem ou não.
LCP- Liga dos Camponeses Pobres de RondôniaComissão Nacional Organizadora das Ligas de Camponeses Pobres
Estas são as reivindicações consideradas absurdas pelo jornal Folha de Rondônia 1ª reabertura do trecho de estrada de 10 km que liga a linha eletrônica em Jacinópolis a linha D que da acesso a Nova Mamoré ,sendo que em 2006 os moradores desta área fizeram por conta própria esta estrada que diminuiu de 700 para 120 km o acesso dos moradores de Jacinópolis a cidade de Nova Mamoré. 2ª energia elétrica para a localidade que é uma promessa de mais de 5 anos do atual governo Ivo Cassol. 3ª construção de escolas no projeto e nas linhas para que o direito dos filhos dos camponeses de estudar seja respeitado. 4ª fim das perseguições aos camponeses e pequenos madeireiros pelo Ibama e Sedam que só perseguem os pequenos enquanto os latifundiários e grandes madeireiras desmatam a vontade. 5ª postos de saúde para que os camponeses parem de morrer a míngua de malária e outras doenças. *VEJA TAMBÉM: * BR-364 em Jacy Paraná é liberada * Moradores de Jacy-Paraná bloqueiam a Br 364 em protesto por melhorias no Distrito
Direito ao esquecimento

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