O risco de atraso na liberação dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), decorrentes de interpretações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) preocupa a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero). O presidente Euzébio André Guareschi cobra das autoridades soluções para o impasse.
Os recursos são de extrema importância para Porto Velho, que além dos antigos problemas de falta de saneamento básico, enfrenta outros decorrentes do
crescimento da cidade, como o trânsito. Estão previstos mais de R$ 500 milhões para a capital para melhorias de infra-estrutura como compensação
pelas obras das usinas do Madeira.
"Convocamos todas as instituições a se mobilizarem para junto ao governo do Estado conseguirmos a liberação desses recursos", fala o presidente da Fiero, Euzébio André Guareschi.
Na última terça-feira, lideranças políticas e empresariais reuniram-se no auditório do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sinduscon-RO), em Porto Velho, para buscar solução para o impasse que se criou com a possível não liberação dos recursos.
A Fiero apóia a iniciativa e reforça a posição Sinduscon-RO, filiado à instituição e presidido por Chagas Neto, que é o coordenador da comissão criada para discutir a questão.
"É fundamental que haja união de todos os setores para que seja encontrada a solução para esse problema", reforça Guareschi, que confia na atuação do Governo do Estado para a liberação dos recursos do PAC.