USINAS DO MADEIRA: Comitê ouve explicações sobre projeto das hidrelétricas

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USINAS DO MADEIRA: Comitê ouve explicações sobre projeto das hidrelétricas

Foto: Divulgação

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O Comitê Pró Usinas do Madeira promoveu reunião na manhã desta terça-feira para ouvir explicações de representantes do Consórcio Furnas-Odebrecht sobre os questionamentos que técnicos do Departamento de Licenciamento do Ibama fizeram com respeito aos Estudos de Impactos Ambientais e Relatório de Impactos ao Meio Ambiente (EIA/RIMA) realizados para verificar a viabilidade da construção das Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira. Segundo um dos líderes do Comitê, o empresário Adélio Barofaldi, “era preciso entender os questionamentos que o Ibama levantou e quais as explicações que o empreendedor deu a estes questionamentos, para podermos nivelar o conhecimento das informações técnicas de quem coordenou os estudos, e até para repassarmos para a população”. Basicamente o Ibama levantou três pontos de preocupação: a questão dos sedimentos que descem dissolvidos nas águas do Rio Madeira e servem de adubo natural para a agricultura de várzea; a migração dos grandes bagres, que poderia ser prejudicada pelo barramento do rio; e a possibilidade do mercúrio que existe no fundo do rio, produto da exploração de ouro, venha a contaminar a água e, e, conseqüentemente, a população. Segundo os representantes do Consórcio Furnas Odebrecht, Norma Pinto Vilela, da Superintendência de Gestão Ambiental de Furnas e José Bonifácio Pinto Junior, diretor de Contratos da Construtora Norberto Odebrecht, as soluções para estes questionamentos já se encontravam incluídos nos Estudos de Impactos Ambientais, “mas novos estudos foram realizados, além de contratarmos especialistas de renome internacional para darem parecer sobre aquilo que propúnhamos”, disse Norma. José Bonifácio diz que o projeto das hidrelétricas prevê um mecanismo de transposição dos peixes, através de um canal paralelo às barragens, simulando o ambiente natural do rio. “Depois esse mecanismo será monitorado e, se necessário, receberá novos ajustes. Quanto ao mercúrio ser revolvido e se tornar um perigo para a saúde pública, não haverá esta possibilidade, uma vez que as obras serão feitas em locais secos, com uma técnica de avançar a margem do rio para dentro do leito, num processo chamado de ‘ensecadeiras’”. A reunião contou com a participação do secretário de Finanças do Governo do Estado, José Genaro, do prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, acompanhado da maioria de seus secretários, além de vereadores e deputados estaduais. “Esta iniciativa marca o início de um trabalho deste que será um Comitê permanente dede empresários e representantes de outros segmentos, para discutir e ajudar a consolidar projetos de desenvolvimento para Rondônia. Já são 60 entidades que compõem o Comitê Pró-Usinas e continuamos a receber adesões”, explicou Adélio Barofaldi.
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