A Secretaria de Estado da Administração (SEAD) alegou ontem que o motivo que impediu o odontólogo Maurício da Costa Soares, aprovado em concurso público, de tomar posse no cargo, foram doenças renais e hepáticas, de acordo com laudos médicos e avaliação da junta médica oficial da SEAD, e não por estar acima do peso, como alegou o candidato.
“A posse dele foi suspensa devido ao seu estado de saúde, que segundo laudos médicos e avaliação da junta médica, apresenta problemas renais e hepáticos. Em momento algum foi atestado pelos médicos de que o excesso de peso do candidato teria sido o fator decisivo para impedir a sua contratação. Não foi nada disso e o candidato está distorcendo os fatos, insistindo em dizer que a posse dele foi suspensa por ‘estar acima do peso’, fato este que não é verdadeiro”, destacou Valdir Alves, secretário da SEAD.
Ainda segundo o secretário, o Estado está se preservando para que não haja prejuízos futuros ao erário público. “Se o Estado contrata alguém que não tem condições de saúde, logo que assumir, esse servidor vai entrar com pedido de atestado médico e gerar outros transtornos ao Governo. Ou seja, ao invés de somar ao serviço público, acaba gerando prejuízos e atrapalhando o andamento das ações”, explicou.
Valdir Alves fez questão de ressaltar que o Estado não trata de forma discriminatória nenhum cidadão ou servidor, mas que é dever e obrigação da administração estadual zelar pelo erário público e agir dentro da lei. “Não se trata de discriminação, mas sim de uma ação preventiva e legal, para preservar os direitos do Estado, sob pena de depois sermos acusados de omissão”, finalizou Valdir Alves.