O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia (Sinjor), Marcos Grützmacher, fez uma declaração que deixa evidente a revolta da entidade no que se refere a crimes contra profissionais de imprensa em Rondônia. Para ele, a cidade de Ji-Paraná simplesmente virou "terra de ninguém", já que mais um atentado contra a imprensa foi revelado na manhã desta quinta-feira (26/4), quando o prédio da RedeVida local foi atacado como forma de intimidar os jornalistas.
Marcos delimita esta declaração a Ji-Paraná porque nos últimos anos a cidade vem sendo palco de inúmeros casos de ameaças e ataques a jornalistas, como exemplo os casos em que envolveram o radialista e apresentador (e agora deputado estadual) Euclides Maciel, Valdemir Camata, Edvaldo Gomes, Wellington Nunes e agora os funcionários da RedeVida.
"O pior é que ninguém faz nada para acabar com isso e os bandidos já não se sentem intimidados pelas autoridades, que continuam inertes. O Governo do Estado, através da Secretaria de Segurança Pública, tem que dar uma resposta à sociedade e o Ministério Público e o Tribunal de Justiça não podem ficar alheios a esses casos de impunidade que se acumulam a apenas promovem novas ações terroristas contra jornalistas e contra toda a sociedade. Será que vai ser preciso que alguém morra para que as autoridades comecem a trabalhar na prática e combater esses crimes", questionou.