ARTIGO - Desenvolvimento - Por: Hamilton Lima

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Foto: Divulgação

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Uma chuva de esperanças se projeta sobre Porto Velho nos próximos meses. Hidrelétricas, complexo cultural e econômico na margem do Rio Madeira, boatos sobre a construção de centro comercial no bairro Embratel. As hidrelétricas podem gerar centenas de empregos, os outros empreendimentos algumas dezenas. O suficiente para absorver parte da mão-de-obra ociosa disponível em diversos bairros e alguns municípios. Uma situação semelhante à do Paraná quando construíram a usina de Itaipu. Após anos de grande movimentação no comércio surgiu um pesado fardo social para os trabalhadores dispensados da maior obra do hemisfério sul. As obras que se pretendem para Porto Velho no entanto vão ter que buscar suporte fora do Estado, já que algumas funções da área de construção civil não são estimuladas corretamente na região. Um novo fluxo migratório pode acontecer, sendo que as autoridades do Estado talvez não estejam preparadas para atender a nova demanda de serviços, principalmente na área de segurança e saúde. Os trabalhadores de empreiteiras que porventura venham somar aos já instalados nas cidades rondonienses vão necessitar de infra-estrutura, como os demais segmentos da população. Um dos pontos que não é muito lembrado pelas administrações que tem passado pela Capital é a questão do saneamento básico. É graças a esta omissão que muitas doenças continuam se propagando pela cidade mais importante do Estado, gerando vítimas entre todas as classes sociais. Não adianta apenas praticar políticas imediatistas e paliativas como a construção de algumas obras e esquecer o capital mais importante da cidade, que é a população. O ciclo do ouro foi um dos momentos paliativos. O da borracha também. Porto Velho não é um ponto paliativo para os que nela residem. Para que todos os projetos que se pretendem para a Capital possam funcionar os dirigentes locais, incluindo cutubas e peles-curtas, vão ter que dinamizar suas mentes. Caso contrário, Porto Velho, e consequentemente o Estado de Rondônia, podem ganhar novamente a fama de Eldorado, arcando com problemas sociais insolúveis a médio prazo. Quem viver... *- * O texto original foi publicado no jornal O Estadão do Norte em 2003. O projeto do complexo cultural foi abortado por irregularidades na licitação. Também foram abortados os projetos de construção de pontes para facilitar o tráfego entre Rondônia, Acre e Amazonas. Não foi investido um centavo em saneamento básico na cidade de Porto Velho desde que cheguei em Rondônia, fevereiro de 1997. As usinas ainda não saíram do papel, já que uns acham que são um pesadelo ecológico, outros a salvação do comércio para a capital. *Hamilton Lima é professor universitário
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