ARTIGO - Já vão tarde: Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Até que enfim, a população portovelhense conseguiu se livrar do sexteto Epifânia (EDUCAÇÃO), Sid (SEMUSA), Mário (EMDUR), Benedita (SEMAS), Silveira (SEMOB) e Carvalho (SEMTRAM). Haja paciência para agüentar tanta incompetência numa mesma equipe de governo. Só mesmo o prefeito Sobrinho para escolher auxiliares desse jaez. Ou teria sido imposição da cúpula petista? Era, no mínimo, perturbador o comportamento de alguns deles, diante de suas iminentes exonerações. Coube ao prefeito à desculpa esfarrapada das eleições municipais, para rifar os indigeríveis assessores. Acuado, pelos mosquitos da dengue e da malária, Sid acabou em estado de choque. O engavetamento do PCCS do pessoal da SEMUSA, que ele prometeu colocar em prática, escafedeu-se. Foi a gota d’água. O ex-cobrador de ônibus, Cláudio Carvalho, foi atropelado por um desses calhambeques que integram a frota do caótico sistema de transporte coletivo de Porto Velho. Depois do desastre que foi sua passagem pela SEMTRAN, ele ainda tem coragem de dizer que vai disputar uma vaga de vereador. A queda de parte de uma escola municipal, na capital, levou de roldão as promessas de Epifânia. À semelhança de Sid, a professora (como gostava de ser chamada pelos áulicos), também teria prometido implantar o PCCS dos profissionais da Educação, mas não cumpriu. A SEMAS é assunto para a psicanálise. Silveira foi engolido pelas crateras que se espalham pelas ruas abandonadas da periferia. E a EMDUR, de Mário, andou às escuras quanto à maioria das ruas do bairro JK I, dentre outros. A aproximação do período eleitoral, portanto, foi a oportunidade de que precisava Sobrinho para desfazer-se de colaboradores que comprometiam sua mensagem de mudar a maneira de fazer política no município e de conduzir a máquina pública com celeridade, honestidade e transparência. Logicamente, que os decapitados foram exatamente aqueles que Sobrinho julgava serem os mais vulneráveis a enxurrada de críticas, que pipocava de todos os lados. Tanto é verdade, que, antes mesmo de se falar em reforma, se tinha como certa a saída dos chamados “secretários malas”, como os apelidou o vereador Mário Jorge, durante discurso, proferido no plenário da Câmara. Não se diga, contudo, que contra nenhum deles pesava qualquer acusação de corrupção. Nada disso. O problema era, mesmo, de competência, ou melhor, da ausência dela. Mas Sobrinho precisa avançar mais no processo de depuração, até chegar à SEMAD, SEMUSP e IPAM. É sabido, contudo, pelas informações diárias, que muitos ainda se resignam a deixar seus postos. Ocorre, porém, que as funções não lhes pertencem. Entretanto, não ficará nada bem ao prefeito manter essa gente encastelada na administração, quando insatisfações as mais variadas tornaram-se corriqueiras em suas áreas de influência. Os que partiram, porém, já foram tarde. Deixemo-los, a partir de hoje, em sepulto.
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