Invasores do Triângulo apresentam proposta ao prefeito Roberto Sobrinho para não serem despejados

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Foto: Divulgação

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O coordenador do Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), Washington Vieira, que no final do ano passado invadiu uma área no bairro Triângulo, zona Oeste da capital, informou nesta terça-feira (15), que uma reunião será proposta pela Comissão de Justiça e Paz da Ordem dos Advogados do Brasil e nela os integrantes do movimento entregarão uma proposta ao prefeito Roberto Sobrinho. A comissão da OAB irá intermediar a negociação e ajudará a montar o documento do MNLM. Entre as propostas estão a manutenção das 113 famílias que hoje se encontram no local, quando da entrega do conjunto habitacional que será feito pela prefeitura, através do programa “Habitar Brasil” para os moradores das áreas de risco dos bairros Baixa da União e Triângulo. Porém no projeto da prefeitura, segundo o MNLM, serão assentadas apenas 98 famílias em casas horizontais. Segundo Vieira, o problema é que a Secretaria de Regularização Fundiária (Semur) tem cadastradas, daquela região de risco, pouco mais de 300 famílias. Em um censo paralelo feito no ano passado, o MNLM cadastrou 486 famílias. “E ainda falta muito mais”, afirmou Vieira. Para tentar amenizar este problema, a proposta inclui que essas mesmas 113 famílias, em sistema de mutirão, realizem a construção das futuras casas que ao invés de horizontais seriam verticais e beneficiariam cerca de 500 famílias. O coordenador denuncia que o recenseadores da prefeitura não cadastram aquelas pessoas que moram de aluguel em “estâncias”, só o dono do imóvel, por isso há uma discrepância entre o número apresentado de moradores cadastrados pela Semur e o censo feito pelo MNLM. Das 113 famílias que estão na invasão do bairro Triângulo, aproximadamente 60% fazem parte do cadastro da Semur, afirmou Wahsington Vieira. JUSTIÇA No último dia 11, a juíza substituta Keila Alessandra Roeder, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho, deferiu liminar em favor da Prefeitura de Porto Velho determinando a reintegração da área pertencente ao município. Até a tarde de terça-feira (14), os integrantes da invasão ainda não haviam sido notificados a se retirarem. Mesmo assim, o coordenador do movimento afirmou que o advogado do MNLM entrou na tarde de terça-feira (15) com o Agravo de Instrumento para que a justiça reveja a situação. ÁREA DE RISCO Todos os anos os moradores da área de risco de alagação durante a cheia do rio Madeira, que compreende os bairros Baixa da União e Triângulo, têm as suas casas alagadas. As pessoas vivem a mesma rotina a cada enchente: uma equipe da Semur passa na maioria das casas cadastrando e confirmando se as pessoas continuam morando naquele local, para no futuro abrigá-las definitivamente em outro local, fora da área de risco. “O povo não agüenta mais essas promessas da prefeitura de mudar todos para um lugar seguro. Há três anos, a promessa é a mesma da prefeitura e até agora nada. Ninguém quer ir mais para os abrigos”, afirmou Vieira. *VEJA TAMBÉM * 15/12 - 17:46 Sedam faz arrastão em União Bandeirantes * MP instaura inquérito civil para apurar existência de loteamento clandestino em zona de captação da Caerd
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