Depois de um bom tempo interdita, a ponte sobre o igarapé Rapirã, que liga o município de Plácido de Castro à vila comercial Puerto Evo Morales, na fronteira com a Bolívia, foi liberada para o tráfego de veículos e o trânsito de pessoas.
A ponte havia sido embargada no ano passado pelo Ministério Público Federal por ter sido construída sem autorização dos governos do Brasil e da Bolívia.
Mas graças a um acordo binacional o acesso foi liberado. Uma comissão composta de autoridades dos dois países será instalada no mês de fevereiro para que seja feita uma avaliação sobre a necessidade da ponte entre as duas comunidades.
Segundo o prefeito Paulo César Almeida, a liberação da ponte é temporária, conforme documento firmado em La Paz, no dia 12 de dezembro quando foi assinado o acordo binacional reconhecendo o interesse dos dois países, nessa questão.
Uma comissão mista constituída por autoridades brasileiras e bolivianas, de acordo com o prefeito Paulo César, vai dar encaminhamento aos processos jurídicos que visam resolver essa questão da ponte do igarapé Rapirã.
Paulo César fez questão de citar que tanto o Brasil como a Bolívia têm interesse em solucionar de uma vez por todas essa integração, tornando a Vila Puerto Evo Morales um ponto de entrada e saída de mercadorias de uma forma em geral, com a Bolívia.
Isso, segundo o prefeito, vai ajudar muito nas relações comerciais e também culturais entre os dois países.
De acordo com Paulo Almeida, a idéia é enviar por meio do Itamaraty ao Congresso Nacional uma proposta pedindo autorização através de projeto de lei que a ponte seja legalizada e liberada definitivamente.
*
VEJA TAMBÉM
*
Estouro de barragem de represa coloca ribeirinhos em alerta no interior
*
Em cinco anos, o Estado asfaltou 639 quilômetros de estradas