A carta – Por: Mário Quevedo

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*Sou curitibano, e resido em Rondônia há 13 anos, onde exerço a profissão de jornalista. No início desta semana, tive a satisfação de conhecer a redação desta Gazeta do Povo, recepcionado pela Anna Paula e pelo Sr. Nélson, experiência que me deixou fascinado, pois na minha cidade, Vilhena, trabalhamos com recursos limitados e “cometemos” jornalismo muito mais na base da raça do que baseado em suportes tecnológicos. *Mas o que me leva a escrever tal missiva diz respeito à política rondoniense. Em maio de 2005 e em junho do ano passado, Rondônia foi tema de inúmeras reportagens em nível nacional, retratando um enorme esquema de corrupção composto por membros do primeiro escalão dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público e Tribunal de Contas. Da nossa Assembléia Legislativa, por exemplo, os brasileiros ficaram sabendo que 23 dos 24 integrantes da Casa estavam envolvidos nos vários esquemas criados para desviar verbas públicas, e o caso foi “batizado” pela Polícia Federal e Justiça Federal como “Operação Dominó”. *Paralelo a isto, também foi revelado pela mídia nacional que dois dos deputados federais da bancada rondoniense no Congresso Nacional participavam do famigerado “Esquema das Sanguessugas”. Devido a competência dos profissionais desta Gazeta, assim como em função da importância e alcance deste periódico, tenho certeza que as notícias a que me refiro foram citadas nas páginas deste jornal. *O que a mídia nacional esqueceu foi de verificar, após as eleições de outubro passado, qual foi a resposta que o eleitorado rondoniense deu aos corruptos que sangraram nossas minguadas verbas públicas ao longo de muitos anos. Pois bem. É com muito orgulho e satisfação que eu informo à Gazeta do Povo a aos seus leitores que, dos 23 deputados estaduais acusados de corrupção, o povo de Rondônia expulsou DEZENOVE de seus cargos, assim como os dois deputados “Sanguessugas”. Duvido que tenha havido tamanho índice de renovação em qualquer Poder Legislativo do Brasil. Só o tempo dirá se os substitutos terão a dignidade de honrar a confiança que estamos depositando neles a partir de primeiro de fevereiro. Mas, eles sabem que, apesar do suposto “atraso cultural” que a mídia nacional nos infringe, temos um eleitorado vigilante e que se mostrou competente para ousar a quebrar o paradigma reinante na política de Rondônia, o qual rezava que político no poder é intocável. Este tipo de coisa, lá no meu Estado de adoção, felizmente virou lenda. *Grato pela atenção. *Mario Quevedo - DRT 590/RO *VEJA TAMBÉM: * “Sacerdócio de mulheres poderá ser possível”, diz D. Antonio Possamai * São Lucas cria bibliotecas comunitárias na Capital
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