Governo comemora certificação florestal que tornou Rondônia exemplo mundial

Governo comemora certificação florestal que tornou Rondônia exemplo mundial

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Foto: Divulgação

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Ao tomar conhecimento de que a Indústria de Madeiras Manoa, que atua com manejo florestal em uma área de 73 mil hectares, no município de Cujubim, tornou-se a primeira empresa do mundo a conquistar dois selos de certificação florestal concedidos pelo Ibama e o Inmetro, o governador Ivo Cassol afirmou que não se trata de uma conquista da empresa, mas do Estado de Rondônia, que passa a ser exemplo mundial em termos de preservação da floresta. A Manoa, que recebeu recentemente o selo do Programa Brasileiro de Certificação Florestal (CERFLOR), concedido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), contribui com a geração de mais de 400 empregos diretos e indiretos no Estado. Para o governador Ivo Cassol, essa certificação das ações da Manoa, que já conta com o selo do Forest Stewardship Council (FSC), organismo certificador internacional mais aceito no mundo, é uma demonstração de que o Estado caminha no rumo certo, buscando o desenvolvimento socioeconômico em harmonia com as questões ambientais, que hoje são foco de grandes discussões mundiais, centradas mais na região amazônica. "Essa informação nos deixa orgulhosos por sermos exemplos mundiais em manejo florestal, mas sabemos que como administrador desse Estado isso não pode nos deixar acomodados, nem mesmo a empresa, que com certeza quer continuar acertando e servindo de exemplo", afirmou Cassol. Conforme o presidente da empresa, Douglas Grannemann, diante de um quadro de exploração madeireira descontrolada, como o registrado na região amazônica, em que a maioria das intervenções busca o lucro rápido, sem levar em conta o grau de degradação ambiental, muito alto na maioria das vezes, a Manoa optou pela busca da sustentabilidade dos recursos oferecidos pela floresta em Cujubim, onde atua desde 2001 aplicando técnicas de exploração de impacto reduzido em suas operações para minimizar o efeito das intervenções na floresta e aumentar a eficiência e a produtividade do manejo. "Desta forma, a floresta é explorada apenas naquilo que é capaz de produzir, ao longo de um determinado período de tempo (27 anos), sem comprometer sua estrutura natural", explicou. Iniciativa voluntária No início do ano de 2002, o processo de preparação para a certificação de sua área de manejo florestal começou voluntariamente. Inicialmente, foi feito um diagnóstico detalhado das operações por uma empresa de consultoria especializada. Neste estudo, foram levantadas todas as ações necessárias para a adequação da empresa aos padrões exigidos pela certificação. Desde então, foram feitos inúmeros investimentos para desenvolver de programas de estudo ecológicos e sociais, treinamento e capacitação de pessoal, desenvolvimento de novas técnicas para reduzir os impactos ambientais, aquisição de novos equipamentos e o aprimoramento da sua infra-estrutura. A eficácia da certificação é garantida pelo próprio mercado internacional de madeiras que praticamente não aceita mais produtos que não tenham um selo comprovando sua origem em áreas de manejo florestal sustentável. A certificação tem se tornado uma exigência para os produtores manterem sua posição e buscarem novas possibilidades no mercado. Produção Integrada Outra iniciativa que merece destaque no trabalho desenvolvido pela empresa é o uso máximo dos recursos disponíveis na região. A matéria-prima proveniente da área florestal é beneficiada na unidade industrial da empresa, também localizada em Cujubim. Assim a empresa integra as atividades e utiliza recursos que a própria região oferece (matéria-prima, mão-de-obra e conhecimento acumulado). Este procedimento garante a geração de mais de 400 empregos no município. "Todos estamos felizes por estas conquistas. Mas nosso grande objetivo é garantir que a floresta seja preservada para que as gerações de brasileiros que ainda estão por vir possam se orgulhar deste Estado e do País onde nasceram e para que também possam continuar se beneficiando de tudo que a floresta pode oferecer, sem a necessidade de destruí-la", afirmou Douglas Grannemann, que agora planeja buscar a certificação de todo o processo produtivo do Grupo Triângulo, do qual a Manoa faz parte. "Além dos dois selos florestais para o manejo, a empresa também busca certificar a cadeia de custódia da Manoa e a cadeia de custódia da Triângulo, onde são fabricados os produtos finais para exportação. Em breve essas empresas terão 6 certificados diferentes em operação", adiantou Granemann. Toda a madeira extraída pela Manoa é processada em Cujubim e depois exportada para a Europa, EUA e Ásia ou encaminhada à indústria de piso e compensado do grupo em Curitiba (PR) para depois ser levada a outros Países. "Antes da extração da madeira, fazemos um mapa das árvores com mais de 20c de diâmetros e extraímos apenas as que têm mais de 50c, o que permite que as árvores menores cresçam, garantindo a preservação florestal", concluiu.
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