*A Agência de Defesa Sanitária e Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) fechou a fronteira para a entrada de gado proveniente de outros estados, após a confirmação de um foco de febre aftosa no Mato Grosso do Sul. O governo aguarda a definição do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que deve definir ainda esta semana as ações a serem implantadas para contornar o problema.
*“Não entra mais gado vindo dessas regiões. Estamos em plena campanha de vacinação e para garantir que o rebanho do Estado continue livre da doença, é preciso que haja a conscientização e mobilização dos produtores para vacinar o gado. Essa é a única maneira de continuarmos livres da doença”, explicou o presidente do Idaron, Désio Lira.
*O governador Ivo Cassol lamentou o fato e disse que todos perdem com a identificação da aftosa no Mato Grosso do sul. “O Brasil perde, e muito, com a identificação da doença. O país é o maior exportador mundial de carne e os compradores já anunciaram a suspensão da compra do produto. Estima-se um prejuízo de quase US$ 5,9 bilhões”, disse ele, acrescentando que “a 19ª etapa da campanha de vacinação do rebanho contra a febre aftosa está em andamento e pedimos a todos os produtores, para mais uma vez fazer a sua parte, vacinando o gado”.
*O presidente do Idaron declarou ainda que “Rondônia tem um grau de comprometimento do setor produtivo, que segundo o próprio Ministério da Agricultura serve de exemplo a muitos outros Estados do Brasil, refletindo-se num alto índice de vacinação durante a campanha. Não vamos colocar todo um trabalho árduo, desenvolvido até agora pelo governo e produtores, que garantiu Rondônia como área livre da febre aftosa com vacinação. Por isso, estamos alerta nas nossas fronteiras”.