ADA tem mais de 1 bilhão para financiar projetos da região norte

Da Redação

20 de Junho de 2007 às 16:57

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ADA tem mais de 1 bilhão para financiar projetos da região norte

Foto: Divulgação

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*A Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA) tem recursos na ordem de 1,1 bilhões de reais para o exercício de 2005. Esses recursos, oriundos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDO), serão destinados aos projetos de empresas privadas dos segmentos da indústria e agroindústria. *Vinculada ao Ministério da Integração Social, a ADA substitui, em tese, as atribuições da extinta Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). *Apesar dos recursos financeiros disponíveis não serem o suficiente para acelerar, de fato, o desenvolvimento da região norte, ainda assim, as verbas acabam voltando para a União por falta de projetos. *Entre 2001 e 2003, voltaram à União, mais de 1 bilhão de reais. Motivo: falta de projetos consistentes de desenvolvimento sustentável. Ano passado, 2004, meio milhão de reais não foram usados pelo mesmo motivo. *A ADA não tem uma grande estrutura profissional. A falta de técnicos para vistoriar as empresas que solicitam financiamento é apenas uma das dificuldades do órgão. *Para minimizar essas dificuldades e facilitar o acesso ao crédito, a ADA está fazendo uma parceria com o Banco da Amazônia (BASA), para que esta instituição faça análises dos projetos e acompanhem as aplicações desses recursos. *Desta forma, pretende aumentar significativamente o número de empresas beneficiadas pelos incentivos. Hoje, apenas 14 empresas do Estado de Rondônia, dentre elas, instituições públicas, recebem tais benefícios. *Além do FDO, a agência tem incentivos fiscais significativos para as empresas já instaladas na região norte e para as que tenham interesse em investir nessa região. Um deles permite que as empresas façam um fundo próprio para modernizarem suas indústrias, pagando apenas 25% do imposto de renda. Assim, os 75% que deveriam ir para a União, vão para um fundo administrado pela própria empresa, para serem investidos no crescimento e aprimoramento industrial, aumentando sua competitividade e gerando mais empregos. *Esse incentivo deverá ser extinto em 2013, caso o projeto prorrogando esse benefício até 2023, que já está no congresso, não seja aprovado. Em Rondônia, pouquíssimas empresas se interessaram pelo programa que, no ano passado, rendeu às indústrias, 803 milhões de reais. ?Temos que lutar para a continuação desse incentivo, isso é e será fundamental para o desenvolvimento amazônico,? disse o Diretor-Geral da ADA, o economista Djalma Melo. *?Para melhorar o desenvolvimento da região norte, aumentar o número de empresas e minimizar as diferenças sociais entre estados do sul e do norte, foi criado um projeto para estender os incentivos da ADA às micros e pequenas empresas e às famílias de agricultura familiar,? disse Melo. A extensão desses recursos a essas classes produtivas, só depende da assinatura do Presidente da República, Luiz Inácio. *Numa palestra na Fiero, Djalma afirmou que ?é importante que os Estados da região norte aumentem seu intercâmbio mercadológico?. Lembrou também que a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia será o elo entre a indústria e a agência, na implementação dos projetos. *Muitas vezes, a necessidade de um determinado setor industrial é específica ao grupo. E para melhorar a competitividade do setor, a ADA criou o programa denominado Arranjos Produtivos Locais (APLS), que buscam eliminar carências coletivas de um produto específico. *O Diretor-Geral da ADA, Djalma Melo, se comprometeu em colocar um escritório de atendimento, por tempo determinado, para atender às empresas interessadas nos programas de incentivos ao desenvolvimento, avaliando seus projetos de forma imediata, desde que haja um número significativo de indústrias com projetos a serem analisados. *Os empresários que queiram mais informações dos programas de incentivos disponibilizados pela Agencia de Desenvolvimento da Amazônia, conseguirão através da Fiero ou pelo site:www.ada.gov.br

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