Polícia federal continua investigação incêndio criminoso no Ibama de Vilhena

Da Redação

06 de Fevereiro de 2007 às 17:54

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Polícia federal continua investigação incêndio criminoso no Ibama de Vilhena

Foto: Divulgação

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*Foto/legenda – Sede do Ibama em Vilhena lacrada pela Polícia Federal. Carlos Mergen e Jorge Yoshio em frente ao prédio lacrado pela PF. * *O incêndio criminoso ocorrido na madrugada do sábado passado no escritório regional do Ibama em Vilhena ainda não foi desvendado pela Polícia Federal. Peritos e agentes estão trabalhando na elucidação do caso, e segundo o chefe do escritório regional, Carlos Aristeu Mergen, o critério com que a investigação vem sendo conduzida pela PF cria perspectivas que o caso será solucionado. A invasão ao escritório aconteceu por volta das três horas do sábado 4. Um homem armado rendeu o vigilante, e em seguida ateou fogo na área da recepção do prédio I do órgão. O Gerente Substituto do Ibama de Rondônia, Jorge Yoshio Hiodo, está em Vilhena acompanhando a investigação. *De acordo com informações, o prédio, que fica localizado na Avenida Marques Henrique, no centro da cidade, foi invadido por um homem armado por volta das três horas. Ele estava usando capacete de motoqueiro, e após render o vigia lançou gasolina na sala de recepção do órgão público, ateando fogo em seguida. Os danos não foram maiores graças à ação do vigia, que conseguiu dar alarme logo assim que o invasor deixou o prédio. Desde aquela madrugada a sede o órgão em Vilhena está lacrada pela Polícia Federal. *Carlos Mergen declarou nesta segunda-feira que não há previsão para que as atividades normais do Ibama sejam retomadas no escritório. “Não queremos apressar as investigações para não prejudicar os trabalhos da Polícia Federal. Constatamos que o prédio II não foi atingido, e acredito que nas áreas que não foram interditadas será possível o retorno à rotina de trabalho muito em breve. Ainda não foi feito levantamento do material destruído pelas chamas, mas é certo que houve destruição de documentos e equipamentos de informática. Mergen não tem dúvida quanto à ação criminosa do autor do incêndio. “A forma como a ação foi cometida não dá margem para dúvidas”. *O gerente local do Ibama, assim como a Polícia Federal, tem duas linhas de pensamento para elucidar o caso. “Sofremos ameaças no ano passado, e a própria natureza do nosso trabalho, com ênfase na fiscalização, acaba gerando descontentamento. Pode ser que o autor do crime tinha intenção de destruir processos”, argumenta. Por outro lado, ele não descarta a possibilidade do ocorrido ter sido uma tentativa de intimidação. Mergen afirma que agentes e o delegado da Polícia Federal que investigam o caso estão confiantes na resolução do crime nas próximas horas. Já o Gerente Regional Substituto, Jorge Yoshio Hiodo, confirmou que no ano passado o escritório do Ibama em Rolim de Moura também foi alvo de ação criminosa, ocasião em que a arma do vigilante teria sido roubada.

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