AMAZONAS - Sonho acaba na Transamazônica

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Foto: Divulgação

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*A história registrada pelo INCRA na área do Projeto de Assentamento Matupi é bem diferente da realidade encontrada e registrada pelo Em Tempo. De acordo com dados do diretor em exercício do órgão, Miguel Abibi, que não permitiu a gravação da entrevista, o projeto Matupi foi criado em julho 1992 com uma área de 34 mil 345 hectares entre os quilômetros 168 e 190 da rodovia BR 230, mais conhecida como Transamazônica. A estrada precisava ser povoada e, para isso, foi feito o assentamento de 533 famílias que receberam em média 70 hectares cada. A idéia do INCRA era promover a agricultura familiar e de subsistência. *Com o passar dos anos, os assentados sem assistência técnica, financeira ou qualquer tipo de infra-estrutura foram vendendo ou repassando suas terras e o resultado, nas contas do INCRA foi o seguinte: das 533 famílias, 317 fugiram sem pagar os financiamentos que receberam, 98 desistiram oficialmente, 6 faleceram e hoje 372 outras famílias ocupam oficialmente o assentamento. Dessas, apenas 52 têm o título de posse definitivo. “São os assentados que seguiram as propostas do assentamento”, justifica Abibi. *Ele admite a falta de fiscalização e de acompanhamento do quem vem acontecendo, tanto no assentamento, como nas terras da União que ficam em volta de Matupi. “São todos grileiros, posseiros que tomaram posse das terras da União”, enfatiza, sem dizer, no entanto, quais as providências que o INCRA está tomando, ou pretende tomar na região que diuturnamente está sendo ocupada por centenas de famílias em busca de boas terras para plantar e principalmente criar gado. *De acordo com depoimentos de assentados, há mais de 10 anos as estradas vicinais não recebem benfeitorias. Quem tentou a agricultura desistiu e hoje os novos e antigos moradores derrubam a mata para instalar pastos e criar gado. *Pelas regras do INCRA, um assentado só terá direito de reivindicar o titulo definitivo da terra se estiver a pelo menos um ano morando e desenvolvendo agricultura. Só pode desmatar 20% do lote que recebeu. O diretor do INCRA alerta que os assentados podem criar gado desde que estejam dentro dos parâmetros de desmatamento.
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