Em certa altura, por não dispor de fluxo de caixa, a organização precisou adiantar recursos através de empréstimos bancários e verbas que tinha direito com o COI (Comitê Olímpico Internacional)
Foto: Divulgação
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Por conta de gastos de última hora, que ultrapassaram o valor planejado inicialmente, o Comitê Rio 2016 acabou tendo que fazer cortes para não estourar o orçamento.
No entanto, apesar de ter economizado cerca de R$ 1 bi em diversas áreas da preparação olímpica, o comitê organizador atrasou pagamentos para fornecedores e teve seu nome inscrito no Serasa em protestos de empresas.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, o custo estimado pela organização foi de US$ 2,8 bilhões, pouco mais de R$ 9 bilhões no câmbio atual, valor estipulado desde 2009.
Em certa altura, por não dispor de fluxo de caixa, a organização precisou adiantar recursos através de empréstimos bancários e verbas que tinha direito com o COI (Comitê Olímpico Internacional).
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Apesar da economia, os organizadores ainda precisarão recorrer a R$ 250 milhões dos governos federal e municipal, por meio de patrocínios estatais e convênios, para colocar de pé a Paraolimpíada, que começa em setembro.
Entre os itens cortados estão gastos com energia, pessoal, equipamentos, material esportivo, segurança e o número de voluntários usados durante os Jogos. Não há informação do impacto financeiro de cada um desses ajustes.
Questionado, o comitê confirmou o problema de crédito, mas disse que a questão já estava resolvida.
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