Brasil fecha a primeira semana do Grand Prix com três vitórias em três partidas
Foto: Divulgação
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Um dos maiores clássicos do vôlei mundial abriu a última rodada do Grupo A do Grand Prix, neste domingo. Jogando na Arena Amil, em Campinas, Brasil e Estados Unidos fizeram partida emocionante na reedição as finais dos últimos dois torneios olímpicos e das últimas três edições da competição. Melhor para a Seleção Brasileira, que contou com a força de sua torcida e a regularidade de suas jogadoras para virar para cima das rivais e conquistar vitória por 3 a 1, em parciais de 17/25, 25/23, 25/18 e 25/20.
Com o resultado, o Brasil fecha a primeira semana do Grand Prix com três vitórias em três partidas – contra Polônia, Rússia e Estados Unidos. Além disso, aumenta para 15 o número de jogos sem derrota. Já as norte-americanas perdem sequência invicta de 18 partidas no Grand Prix.
Na próxima semana, a Seleção Brasileira vai a Porto Rico integrar o Grupo G da competição. Além das anfitriãs, adversárias do próximo domingo, a Seleção encara a República Dominicana (sexta) e a Bulgária (sábado).
O jogo
Mais ligada a seleção dos Estados Unidos iniciou melhor na partida. Após breve domínio brasileiro, as norte-americanas aproveitaram o primeiro tempo técnico para virarem a partida em 10/8. Com dois aces consecutivos de Hill, as visitantes abriram 16/12 e tiveram tranquilidade após para continuarem ampliando a vantagem até fecharem o primeiro set em 25/17.
Motivadas, as norte-americanas mantiveram o ritmo no início da segunda parcial. Foi aí que José Roberto Guimarães fez valer toda sua experiência. Atendendo pedido das jogadoras, o treinador brasileiro argumentou acintosamente com os árbitros reclamando da má calibragem das bolas, que estariam murchas.
A atitude valeu um cartão amarelo para o técnico, mas inflamou a torcida presente no Ginásio Amil. Animadas, as jogadoras voltaram melhor e abriram 5/3. Nem mesmo a virada conquistada pelos Estados Unidos desanimou as brasileiras.
Bastou um ponto de Gabi após belo rali para o Brasil ganhar moral para a sequência de partida. Sentindo o momento brasileiro, as norte-americanas erraram dois ataques consecutivos e deixaram ao Seleção empatar em 17/17.
Nem mesmo pedido de tempo do técnico Karch Kiraly mudou o panorama da partida. Hill, que estava virando todas as bolas, cortou na rede e errou recepção em saque de Fe Garay e deu mais dois pontos de graça para o Brasil, que apenas administrou a vantagem até fechar em 25/23 em bloqueio da ponteira.
No terceiro set, panorama semelhante. Após breve domínio americano, o Brasil passou a utilizar muito bem o bloqueio e os contra-ataques para passar à frente no placar. Gabi, que no primeiro set foi anulada pelas rivais, passou a aparecer mais e comandou a Seleção na parcial, fechada em 25/18.
Disposta a dificultar a vida brasileira, os Estados Unidos se aproveitaram de quatro erros da Seleção para abrirem 6/3 no quarto set. Foi aí que José Roberto apostou em Sheilla e Fabíola ao lado de Gabi e Fe Garay para tentar reverter o cenário. Deu certo.
Muito bem, o Brasil demorou pouco para empatar a parcial, em bloqueio simples de Gabi. Comandando os ataques brasileiro junto com Juciely, Sheilla marcou dois pontos consecutivos e virou em 16/14 logo em seguida.
Nem mesmo breve apagão que permitiu Hill marcar três vezes e recolocar os Estados Unidos à frente com 19/16 abalou as brasileiras. Aproveitando da instabilidade norte-americana, o Brasil voltou a passar à frente em duas bolas de graça cedidas pelas rivais.
Entregues, as visitantes seguiram errando e não foram capazes de parar o ataque derradeiro de Sheilla que fechou o set em 25/20 e garantiu a terceira vitória brasileira em três partidas no Grand Prix.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!