Um Norte para a Bola - por Domingues Junior

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Foto: Divulgação

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*Quais os rumos que o futebol de Rondônia está tomando?

* Uma pergunta que faz parte do bate-papo de qualquer desportista, apaixonado pela bola. Se toda bússola aponta para o norte, ainda não é mais ao norte que a força do futebol caminha no estado.

* A região central, com o União Cacoalense e o Ji-Paraná, ainda é quem dá a bola. Agora surge no cenário o time de Vilhena. Treinado por Ionay da Luz, bi-campeão de Rondônia, com reforços de peso, como o zagueiro Simônio, o ala Da Costa, o meia Ednaldo e o atacante Jorge Efrain, o time do Portal da Amazônia tem tudo para inverter de vez os ponteiros.

*Com a festa do interior novamente sendo preparada, como ficam as equipes de Porto Velho? Outra pergunta presente em qualquer rodinha de boleiros. É boa, mas nem sempre quem tem uma boa pergunta conhece uma resposta no mesmo nível. Nenhum torcedor em sã consciência é capaz de arriscar um palpite nas equipes da capital.

*O Genus busca com o técnico Cachopa, 4 vezes campeão pelo Ji-Paraná, encontrar o caminho das pedras. Para isso espera contar com o apoio da Eucatur, já garantido para o trio-de-ferro do interior, e ainda com uma mexida radical no conceito de futebol de base.

*A idéia é apostar na molecada, impregnando nos pratas da casa o espírito do profissionalismo. Uma grande jogada, mas que para dar certo precisa de dinheiro e paciência. O primeiro nenhum time tem, o outro o torcedor já perdeu faz tempo. A verdade é que na cidade da Mad Maria, Genus, Cruzeiro e Shallon permanecem esperando a luz no fim do túnel.

*Mesmo com a bússola insistindo em acreditar no que acontece mais ao norte, volto para o interior do estado. O fenômeno que acontece em várias regiões do país, com os pequenos sapecando os grandes, não acontece aqui porque ainda não tem nenhum grande. Mas não deixa de ser interessante o fato de que a hegemonia da bola é patenteada ano após ano por uma equipe de fora da capital.

* O União Cacoalense, por exemplo, ainda colhe os louros da fama de campeão, disputando a Copa do Brasil com um grande: o Paysandu. Perdeu em casa, você vai me dizer. É verdade, respondo sem medo de bater na trave. Mas jogou de igual pra igual, num campo encharcado e só tomou o gol aos 40 do segundo tempo, garantindo o segundo jogo. Ainda está na briga e permanece nas manchetes. Pode ser como alegria de pobre, que dura pouco, até porque a estrada fica perigosa mesmo é agora, com o jogo em Belém. Mangueirão lotado, bicho-papão solto e uma torcida apaixonada. Olha, o time da capital do café vai mesmo ter que provar que o bule não secou de vez.

*Como cronista da região, teclando direto de Rondônia, só posso dizer que a surpresa no futebol é o que fascina tanto nesse esporte. Como diria Vicente Mateus, uma faca de dois legumes. Por isso, o negócio é ver o que vai dar. Até porque a torcida do Papão já percebeu que o time deste ano ainda não é o bicho.

*Até mais, amigo leitor! Vou tomar um açaí cremoso e depois mandar ver numa pupunha com mel. Só depois é que vou dar uma olhada na bússola. Mesmo sabendo que ela sempre aponta para o norte.

*Domingues Junior

*domingues@sgcrondonia.com.br

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