Peças são feitas de forma manual com galhos e ouriços de castanhas. O acesso à comunidade é feita de barco e fica a cerca de 50km da cidade de Porto Velho
Foto: Emily Costa
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Morando dentro da Reserva Extrativista (Resex) Lago do Cuniã, na região do Baixo Madeira em Porto Velho, há mais de 20 anos, uma família de artesãos transforma restos de árvores e frutos em peças de madeira inspiradas na natureza.
A família vive praticamente "isolada" na comunidade de pupunhas, dentro da Reserva Extrativista. Francisca, seu marido e os outros seis filhos são os únicos habitantes da comunidade, que só pode ser acessada por barco.
A confecção das peças de artesanato é totalmente manual e requer apenas utensílios simples: uma faca, cola, tinta e o principal: os pedaços e galhos de madeira que caem pelo quintal.
Tudo começou por acaso com a filha mais velha. Para passar o tempo enquanto cuidava dos irmãos, a jovem aproveitava para pegar galhos e fiapos de madeira e moldá-los em formas de animais. Esse gesto despertou na família, a inspiração para começar a customizar estátuas de madeira.
"Qualquer tipo de pedaço de madeira e de ouriço de castanha, por exemplo, a gente pega para moldar e surge uma arara, um jacaré, um papagaio. A ideia vem da nossa mente mesmo e todo mundo ajuda",
Afirma Francisca.
Os ouriços, após a extração das castanhas, também são reaproveitados e se transformaram em kits de cozinha.
O acesso à comunidade de Pupunhas é feita de barco e fica a cerca de 50km da cidade de Porto Velho.
FONTES: PORTAL AMAZÔNIA/ G1-RO
Fotos: Emily Costa - G1/RO
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