A escola de samba, que fez homenagem ao Maranhão, abocanhou o título deste ano
Foto: Divulgação
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Na tarde da terça-feira (13), no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, a Acadêmicos do Tatuapé se consagrou como a grande bicampeã do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo. A Acadêmicos do Tatuapé ficou no empate com as escolas de samba Mocidade Alegre, Mancha Verde e Tom Maior, com 270 pontos, mas abocanhou o título de bicampeã no quesito de desempate Mestre-sala e Porta-bandeira.
A Independente Tricolor foi rebaixada para a divisão de Acesso do Carnaval de São Paulo. A agremiação somou 267.7 pontos e foi a última colocada. Foi a primeira vez que a escola oriunda de um torcida do São Paulo disputou a elite. Com 268.4, a Unidos de Peruche também caiu.
Mostrando que não estava disposta perder a chance de conquistar o bicampeonato, a escola entrou na Avenida e não decepcionou. Com o samba-enredo “Maranhão: os tambores vão ecoar na terra da encantaria”, em uma ideia com carnavalesco Wagner Santos e interpretado por Celsinho Mody. A rainha da bateria, Andreia Capitulina, mostrou competência para comandar a batucada e até mesmo “apagões”, para que a escola cantasse o samba-enredo. Elementos do estado nordestino enriqueceram a apresentação. O tempo de apresentação foi de 1h03.
Em Em 1952, com o nome Unidos da Vila Izabel, surgiu a Tatuapé, que chegou ao terceiro lugar no Carnaval de 1969 e 1970, mas em 1986 encerrou as atividades por cinco anos. Em 1991, a escola iniciou um processo de resgate que incluiu a sucessiva promoção pelos diversos grupos do Carnaval até retornar ao Grupo Especial em 2004. Caiu em 2006 e retornou à elite em 2013 para permanecer de vez. No ano de 2017, a agremiação havia vencido o Carnaval paulistano com o enredo 'Mãe África Conta a Sua História: do Berço Sagrado da Humanidade à Abençoada Terra do Ouro'.
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