Com o intuito de promover a exposição do trabalho regional, o Palco Giratório abre espaço para o experimento e performances com linguagens artísticas que fogem do espaço convencional do teatro.
Andressa Romão, organizadora do festival Palco Giratório em Porto Velho, conta que a “Substação”, como são denominadas as apresentações, é uma extensão do festival. “É uma maneira de inserir os artistas com essa linguagem contemporânea, além de oferecer as oficinas para os artistas locais” afirma. Ela destaca que essa é a segunda vez que a “Substação” é realizada no festival em Porto Velho.
Os locais são os mais variados e acessíveis possíveis, deixando os artistas cada vez mais perto da população, em áreas de convivência e ruas de grande circulação na Capital. A primeira intervenção artística, “Cultura da carne: alteridade porco”, será apresentada hoje, às 0h no Sesc Esplanada.
Essa apresentação é um entrelaçamento do conceito do corpo fundamentado na construção interdependente do outro. Afinal de contas, que alteridade é possível numa geografia tão esquizofrênica? O corpo é alterado pela sua porosidade, mas também pela imagem falseada do outro.