Tudo começou quando o compositor Ary Barroso resolveu visitar Salvado capital da Bahia pela primeira vez, no dia 2 de dezembro de 1963. O vereador Luiz Monteiro da Costa então resolveu homenagear o compositor pela composição de 1938 do samba “Na Baixa do
Foto: Divulgação
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Em Porto Velho a festa vai acontecer amanhã no Mercado Cultural
Tudo começou quando o compositor Ary Barroso resolveu visitar Salvado capital da Bahia pela primeira vez, no dia 2 de dezembro de 1963. O vereador Luiz Monteiro da Costa então resolveu homenagear o compositor pela composição de 1938 do samba “Na Baixa do Sapateiro” cuja letra reverencia a capital baiana. A partir do ano seguinte (1964) a data tornou-se um dia para se comemorar toda a riqueza do samba, um dos principais patrimônios culturais brasileiros.
Vale salientar que vários historiadores contestam a história acima, pois segundo alguns Ary Barroso já havia estado na Bahia por duas vezes.
A primeira viagem de Ary Barroso à Bahia foi em 1929, em janeiro, não em dezembro. Em março ele já estava de volta ao Rio de Janeiro. Ele ainda não era conhecido a ponto de dar margem a uma homenagem deste porte. Outra viagem conhecida de Ary à Bahia foi em 1956, no mês de junho.
Ambas são mencionadas no livro de Sérgio Cabral, No Tempo de Ari Barroso (Ed. Lumiar, s/d): à pág. 47, o mês da viagem de 1929; à pág. 49, trecho de carta do compositor escrita do Rio de Janeiro no início de março de 1929; sobre a viagem de 1956, em que Ary recebeu homenagem, ver pág. 358.
Com lenda ou sem lenda o certo é que hoje dia 2 de dezembro comemora-se em todos os estados onde existem sambistas e pagodeiros O Dia Nacional do Samba.
“O samba é a expressão que saiu das senzalas, das favelas, da periferia das cidades brasileiras e, por sua riqueza, conquistou a todos se tornando um traço de identidade. Viva o samba e viva o Dia do Samba!”, enaltece o ministro da Cultura, Juca Ferreira.
O Samba em Porto Velho
O primeiro samba de que se tem notícia que foi composto em Porto Velho por um compositor local, foi o “Triângulo” de autoria do músico João Henrique popularmente conhecido como Manga Rosa Era o inicio dos anos 1950 e os boêmio da cidade se reuniam na casa da dona Abgail esposa do sertanista Francisco Meireles, que ficava no pé da ladeira que dava acesso ao Morro do Triângulo. Muitos ligam indevidamente a composição desse samba, como se fosse da Escola de Samba “O Triângulo Não Morreu” criada pelo Guarda da EFMM Miguel, e pelos carpinteiros funcionários da Divisão de Obras do governo do Território Federal do Guaporé José Cardoso e o Jia. Basta prestar atenção na letra do samba e ver que Manga Rosa não cita nenhum dos fundadores da escola de samba. “O Black, Abgail, Chico Moreira, Manga Rosa, Nego Chico, Aldenor e Valdemar” são exaltados nos versos do samba.
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