A GM revelou nesta segunda-feira (1º) as primeiras imagens oficiais da 11ª geração do Opel Astra, hatch médio que já foi vendido no Brasil, entre os anos 1990 e o final da década de 2000, sob a insígnia da Chevrolet.
O carro é baseado no protótipo Monza Concept, mostrado em 2013, e será apresentado no próximo Salão de Frankfurt (Alemanha), em setembro.
Uma das maiores novidades está no pacote tecnológico e de segurança: alerta de mudança de faixa, controle de cruzeiro (piloto automático) adaptativo, alerta de colisão frontal com frenagem de emergência, sensor de estacionamento e o sistema OnStar, que monitora o veículo em tempo real e chama o serviço de emergência caso motorista não responda em acidentes.
Além disso, o sistema de entretenimento IntelliLink espelha funções de celulares Android e Apple, permitindo acesso a aplicativos de programas como Skype, serviços do Google, Spotify e até WhatsApp.
Visual sem emoção
O novo Astra não revoluciona visualmente e este talvez seja seu maior problema: a fabricante tentou atualizar elementos às novas tendências sem transformar a cara do hatch, mas o resultado é um desenho, no mínimo, estranho.
Repare na coluna C (caimento do teto na traseira), com base triangular e o inserto em preto cortando a pintura: lembra ou não lembra o Chevrolet Agile, que era vendido no Brasil até o ano passado? Para um carro que vem da linhagem do velho Astra e do antigo Kadett, dois carros importantes e de presença, o novo modelo ficou genérico demais.
Menor e mais leve
A nova geração é feita sobre uma plataforma mais moderna e com materiais mais leves, que permitem redução de até 200 quilos, a depender da versão.
O carro perdeu 5 cm de comprimento, 2,6 cm de altura e 2 cm de entre-eixos; GM justifica que novas dimensões "melhoram aerodinâmica" e vai além: jura que espaço interno está maior, porque "novos bancos permitiram um aumento do espaço para as pernas". Na prática, isso significa que os bancos são mais finos.
Para a Europa, serão dois motores a gasolina (1.0 de 105 cv e 1.4 de 145 cv, ambos com turbo e com injeção direta) e um a diesel. As vendas começam até o final deste ano no Velho Continente.