Essa pode ser a primeira geração a não crescer mais que os pais
Foto: Freepik
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Imagine uma geração que não realizará os sonhos mais comuns de todas as eras da humanidade. A tendência é que as dificuldades para consolidação de carreiras e acumular recursos financeiros pode alterar os sonhos e as formas de viver nas cidades. Pesquisa realizada pelo IBGE mostra um caminho basicamente sem volta, diante das mudanças econômicas do mundo atual.
Ter casa ou carro próprio já não é mais prioridade e, para muitos jovens, nem parece algo possível. Com salários defasados, aluguel caro e custo de vida cada vez mais alto, a nova geração enfrenta dificuldades para alcançar a estabilidade financeira que as gerações anteriores conquistaram.
Levantamentos do IBGE e Dieese apontam que mais de 70% dos brasileiros entre 20 e 34 anos ainda vivem de forma dependente ou em moradias provisórias, como quitinetes, repúblicas ou com os próprios pais. A renda média não acompanha o aumento dos preços dos imóveis e automóveis, que subiram mais de 40% nos últimos anos.
Diante desse cenário, muitos jovens abandonam o sonho de conquistar bens e focam em sobreviver: pagar contas, quitar dívidas e manter uma vida minimamente estável já é considerado vitória.
De acordo com o especialista em marketing, Diogo Moraes, cada geração tem seus códigos, valores e prioridades. Enquanto muitas pessoas ainda associam sucesso à posse - casa própria, carro na garagem, coleção de bens - a Geração Z vem mostrando uma nova lógica: menos acúmulo, mais liberdade. Eles preferem alugar do que comprar, experimentar do que manter, circular do que enraizar.
Para Diogo Moraes isso não é desinteresse. É escolha. É uma forma diferente de pensar o futuro, marcada pela mobilidade, leveza e um olhar mais pragmático sobre o consumo. Entender isso não é só uma curiosidade geracional.
Se você trabalha com comunicação, vendas, liderança ou criação de conteúdo, conhecer o comportamento de cada geração te dá vantagem. Permite se conectar com mais clareza, vender com mais empatia e criar com mais propósito.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!