FEMINICÍDIO: Homem acusado de mandar matar e forjar desaparecimento de esposa é preso

O homem teria encomendado “um susto” para a esposa, mas a situação saiu do controle

FEMINICÍDIO: Homem acusado de mandar matar e forjar desaparecimento de esposa é preso

Foto: Divulgação

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Depois de dois dias foragido, Ronaldo da Rosa, de 32 anos, foi preso pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (11). Ele é acusado de matar a esposa, Zuilda Correia Rodrigues, de 33 anos, e ocultado o corpo.

 

Ronaldo teve o mandado de prisão decretado pela 1ª Vara Criminal de Sinop (500 km de Cuiabá). Ele foi apontado por outro suspeito como o mandante do crime. Trata-se do policial militar Marcos Vinícius Pereira Ricardi, de 26 anos. O militar, que está afastado da corporação, confessou o crime.

 

Ronaldo foi encontrado no Bairro Camping Clube, escondido. De acordo com a Polícia Civil, ele não apresentou resistência à prisão e foi levado para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

Depois de ter sido interrogado pelo delegado Carlos Eduardo Muniz, que coordena a investigação, ele foi colocado à disposição da Justiça. O homem deve passar por audiência de custódia na tarde desta sexta-feira. Segundo a Polícia Civil, ele é acusado de envolvimento na morte e ocultação de cadáver da esposa.

 

O crime

 

Ronaldo comunicou o desaparecimento de Zuilda no dia 28 de setembro. Segundo ele, o sumiço teria sido percebido no dia anterior.

 

O acusado relatou à polícia que deixou a mulher em casa, por volta das 19h, e foi trabalhar. A família tem uma venda de espetinhos e a mulher deveria ir ajudá-lo. Mas ela não apareceu.

 

Segundo Ronaldo, ele voltou para casa por volta das 20h, para procurar Zuilda, e percebeu que o carro da família não estava lá.

 

Quando ele teria finalizado as vendas e retornado ao endereço, se deparou com o carro. O veículo, porém, tinha manchas de sangue. Ele contou que diversos fios de cabelo da esposa estavam espalhados pelo carro, mas sem sinal da mulher.

 

Investigações

 

Durante as investigações, a polícia chegou ao militar. Em depoimento na terça-feira (8), ele confessou ter assassinado a enfermeira. O homem também apontou onde o corpo foi escondido.

 

O cadáver de Zuilda foi encontrado em estágio avançado de decomposição. Sem a cabeça e um dos braços, ele estava em uma tubulação de bueiro. O local fica a 1,5 km da casa da família, onde ela foi assassinada.

 

O militar, Marcos, trabalhava com a família da vítima no estabelecimento e disse que o objetivo era “dar um susto” em Zuilda. Segundo o depoimento, a ideia era simular uma tentativa de assalto. No entanto, a situação teria “fugido do controle” e acabou com a morte da mulher.

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