ÚLTIMO ATO ? Utopia vaga e o visceral dissabor poético de Allen Ginsberg
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
*O primeiro é que para o marxismo há uma etapa final, uma utopia final na qual a luta é substituída pela harmonia, a alienação por uma vida autêntica e as relações entre os homens deixam, de ser de exploração e competição, altura em que recuperará novamente sua dimensão autêntica àquela que é a contradição fundamental: a do homem diante da natureza.
*O segundo momento é o que o poeta norte-americano e um dos mais influentes formadores do movimento literário ?beat? - clique AQUI e confira foto dos precursores - ( criado na década de 50), o saudoso Allen Ginsberg deixou como herança nativa no seu poema ?Uivo? ? escrito em 1955 e publicado no ano seguinte ?, com uma série de frases e versos que serve de polaroid para uma América de fundo de quintal, com sua mazelas, vícios e ?corporações?. Versos como esses, tirado de ?América?, que compõe o ?Uivo?:
*?(...)América eu te dei tudo e agora não sou nada.
*América dois dólares vinte e sete centavos 17 de janeiro de 1956.
*América não agüento mais minha própria mente.
*(...) América afinal eu e você é que somos perfeitos não a outro mundo.
*Sua maquinaria é demais para mim.
*Você me fez querer ser santo.(...)?
*Em meio a essa guerra de interesses que move o mundo globalizado e que injeta uma carga evolutiva desregrada, onde corporações são mais influentes que governos, e interesses econômicos são beatificados em vista da razão capitalista, afirmo que infelizmente temos que nos adequar a esse mundo moderno, mas, por outro lado, e felizmente, com mais consciência política e social, buscando solução para uma vida melhor em nosso meio, como já disse antes, se não para mim ou você, que seja para o futuro, para os nossos filhos.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!