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Errar é humano. Permanecer em erro, contudo, não pode ser mais que conduta patológica, que não dignifica nem o indivíduo como cidadão, nem a sociedade da qual ele faz parte, nem a instituição ou organismo ao qual pertence ou representa. Na possibilidade do erro está o traço distintivo e fundamental entre o humano e o Divino. Precisamos aprender com os erros dos outros e muito mais com os nossos.
Agora que o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), sabe que cometeu uma tremenda injustiça, acabando com o quinquênio dos servidores municipais (aconselhando por assessores cuja visão da realidade municipal não vai além dos próprios umbigos), sob o débil argumento de que a manutenção do benefício causaria um prejuízo de cem milhões de reais, quando, na verdade, o impacto não chegaria aos dois milhões de reais, durante os quatro anos de seu governo, segundo dados da própria Secretaria Municipal de Administração, restar-lhe colocar a mão na consciência e revogar o dispositivo que sepultou o sonho de muitos pais e mães de família.
Não seria nenhum demérito para o senhor, prefeito! Pelo contrário, o reconhecimento do erro mais que prova de humildade é sinal de grandeza a que nem todos estão acostumados. Faça as pazes com os servidores e, principalmente, com a sua consciência. Aproveite que o senhor está com a caneta na mão e assine logo o decreto exonerando o assessor que patrocinou essa patacoada administrativa, colocando-o mal na foto com os servidores e expondo sua administração ao ridículo perante a opinião pública.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!