Resenha política – Por Robson Oliveira

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Ação
Finalmente esta coluna conseguiu testemunhar uma ação da administração do prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), quando o autor destas linhas caminhava pela pista conhecida como ‘Espaço Alternativo’ e verificou um caminhão da prefeitura trocando as lâmpadas queimadas da avenida.
Luz
O ‘Espaço Alternativo’ ficou mais claro e melhorou a visibilidade dos transeuntes que usam o local para os esportes, pois vão poder ver e desviar dos buracos existentes no percurso. É um bom começo por ser a luz que surge no final do túnel de uma administração sem rumo que tem provocado reação de indignação da população da capital.
Recall
Caso o Brasil já houvesse adotado o mecanismo do Recall para manter ou revogar mandatos eletivos, não tenho dúvidas de que hoje estaríamos submetendo ao eleitorado de Porto Velho a decisão de avaliar a administração de Mauro Nazif com chances enormes de um resulto negativo para o prefeito.
Demitido
A coluna desconfia que Nazif seria demitido, imediatamente, se os eleitores fossem chamados a votar pela permanência ou deposição do governante em razão da baixa legitimidade e altíssima decepção que ele tem provocado aos munícipes. O município está em frangalhos e todos os dias vira o caos quando as chuvas atingem níveis pluviométricos acima do esperado.
Dormitando
Tramita no Congresso Nacional, desde 2005, uma Proposta de Emenda à Constituição para introduzir o recall em nosso ordenamento jurídico. A PEC é assinada pelos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Pedro Simon (PMDB-RS). A possibilidade de virmos a contar com o chamado referendo revocatório de mandato eletivo ganhou força novamente em junho deste ano, quando milhões de brasileiros foram às ruas protestar contra maus políticos e serviços públicos da pior qualidade. Na hipótese do país adotar um dia o Recall, muitos políticos existentes por aqui vestiriam o pijama precocemente. Inclusive os que filosofam por aí...
Lábia
Quem assistiu à reunião na Câmara dos Vereadores de Porto Velho destinada a questionar o ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT) sobre a aplicação dos recursos das obras de compensação repassados pelos dois consórcios que constroem as usinas do rio Madeira, testemunhou a lábia com que o ex-prefeito enfrentou as perguntas mais ácidas dos despreparados inquisidores. Hábil com as palavras e rápido no raciocínio Roberto chegou a passar um pito nos edis.
Missiva
Tem provocado algum incômodo a propalada carta divulgada pelo suposto membro da organização criminosa Fernando da Gata. Embora o conteúdo do texto é levantar suspeitas de eventuais relações ainda não claras entre autidades políticas e os investigados, é fácil deduzir que o objetivo do missivista é chatagear. Senão dedurava tudo, todos e ainda conseguiria uma boa atenuante na fixação da pena caso sejam comprovadas as denúncias que lhes pesam. 
Desafio
O que mais intriga é o desafio feito direto, e sem rodeios, ao deputado estadual Hermínio Coelho (PSD), visto que o parlamentar, conhecido no pedaço como pessoa sem 'papas na língua', emudeceu. Há rumores que a chatagem feita por Fernando da Gata contenha as digitais de um colega de cela (ex-foragido) que conhece como poucos as coxias do Poder Legislativo.
Revelações
Isto indica que a união entre supostos quadrilheiros pode provocar ainda muito incômodo no mundo político na medida em que aproximam-se as campanhas. Algumas informações repassadas a coluna em 'off' estão sendo avaliadas e checadas para que possamos tecer mais comentários sobre a questão. Assim evitamos o cometimento de barrigada ou algo pior. Aguardem!
Limite
A minirreforma, aprovada ontem na Câmara Federal, limita o poder de auditoria da Justiça Eleitoral sobre a contabilidade, a prestação de contas e as despesas de campanha eleitoral dos partidos.A Justiça deverá fazer apenas o exame formal dos documentos contábeis e fiscais apresentados pelos partidos políticos. Hoje, não há esse limite na Lei Eleitoral. Sem limite os nossos concorrentes vão fazer a festa.
Limite II
Segundo o texto aprovado em Plenário, as doações de bens móveis de até R$ 4 mil e doações entre candidatos, partidos ou comitês decorrentes do uso comum de sede e de material não precisarão mais ser comprovadas na prestação de contas das campanhas eleitorais. A norma limita gastos com alimentação em campanha a 10% da receita obtida, e os gastos com aluguel de carros a 20% dessa receita. Os destaques da minirreforma ainda vão ser votados na próxima semana.
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