Empresa Eduardo & Eduardo LTDA, de quem será?

Acelerando

O reaparecimento do deputado estadual Kaká Mendonça nos últimos tempos fez com que o Ministério Público Federal lembrasse dele e pedisse, em Brasília, uma “acelerada” na situação do parlamentar, enrolado na Operação Dominó (2006) e que está na biqueira de fazer companhia a seu amigo Marcos Donadon no sistema prisional. Ainda esse ano Kaká e outros envolvidos devem ser presos.

Mas

Porque lembraram do Kaká? Simples, ele reapareceu quando Valter Araújo assumiu a presidência da Assembleia. Passou a ser o principal articulador político do ex-deputado. Com a saída de Valter, em função dos problemas que surgiram com a Operação Termópilas (2011), Kaká assumiu o cargo de deputado. Foi cogitado a ser Chefe da Casa Civil, mas o governo, escaldado, preferiu deixar quieto. Mesmo assim, pegou Kaká para ser o líder do Executivo na Casa.

E essa

Correria toda deixou o deputado de Pimenta Bueno exposto demais. Com isso, as luzes acenderam e Kaká se tornou o principal expoente da impunidade, depois dos irmãos Donadon, que já estão presos.

Veja essa

O filho do ex-prefeito Roberto Sobrinho, Bruno Eduardo Sobrinho e a irmão de Roberto, Sônia Regina Eduardo, são sócios na empresa Eduardo & Eduardo Ltda, que fornecia, segundo informou a própria Santo Antônio Energia, alimentação para o consórcio. Acontece que a empresa teve problemas para pagar o Banco Bradesco, que entrou na justiça com execução de título. Foi feita uma varredura e nada foi encontrado nem em nome da empresa, nem em nome de Sônia. Sobrou para o marido dela, Hiram Rodrigues Leal que teve um carro bloqueado, através do sistema Renajud.

O processo

É o 0005356-04.2011.8.22.0001, em curso no Tribunal de Justiça de Rondônia. Em uma das diligências, o Oficial de Justiça informou que o endereço onde deveria funcionar o tal Eduardo & Eduardo, na rua Major Amarante, próximo a Assembleia, funciona uma outra empresa, também restaurante, há quase dois anos.

Falando em usinas

Na última coluna informamos que os consórcios haviam descumprido acordos com os empresários locais, ao contratarem empresas de fora. Mas não foi apenas isso. Um leitor da coluna, aprovado em concurso de Furnas (que integra o consórcio) reclama que o certame foi prorrogado até 2017 para que Furnas substitua os terceirizados por concursados, mas no caso de Porto Velho já deveriam ter chamada, principalmente agora que a Usina de Santo Antônio está praticamente pronta.

Em Guajará-Mirim

O vereador Jorge Câmara (PV) foi acusado de ter dado uma surra na esposa que o flagrou com uma amante na última sexta-feira. Segundo o boletim de ocorrência 553/2013, ao ser flagrado, ele teria segurado a própria mulher enquanto sua amante batia nela. A história correu que nem rastilho de pólvora na Pérola do Mamoré, e apesar do vereador, que também é radialista, ter tentado abafar, a coisa já tinha espalhado.

Organizando

Emerson Castro, secretário de Desenvolvimento Econômico vai botar ordem lá no Parque Industrial do Estado. Ele conseguiu, junto ao secretário Lúcio Mosquini, uma patrulha mecanizada que começou na última terça-feira a trabalhar no local, que está com aspecto de abandono. Nos próximos dias, o Parque Industrial deverá passar por uma total reformulação, inclusive o tão prometido asfalto.

Indiscutivelmente

A SEDES, comandada por Emerson, e o DER, de Mosquini são as duas secretarias que mais conseguem avançar nesse complicado governo. E a demanda reprimida é imensa. Lúcio dizia dia desses que anda sem tempo até para a família, que não consegue se adaptar ao ritmo da capital. Emerson Castro, que perdeu a mãe Dorinha Castro no último fim de semana, falecida de causas naturais, retornou ao trabalho já na terça-feira, “trabalhar alivia a dor” desabafou.

Se depender

Desses dois, pelo menos parte de Porto Velho, a Rua da Beira, cujas obras estão avançando e o Parque Industrial, que fica quase em frente a comunidade das Irmãs Marcelinas, vão dar uma cara nova à entrada da cidade, que há anos parece um cenário de bombardeio aéreo.

Desobediência

A dançarina que havia sido presa na Operação Apocalipse e liberada por habeas corpus cerca de cinco dias depois, foi presa no aeroporto Jorge Teixeira quando se preparava para deixar o Estado sem autorização judicial, desobedecendo o previsto em sua liberdade provisória. Isso complicou sua já delicada situação.

No Porto

O governador Confúcio Moura, que sempre surpreende com suas nomeações, dessa vez anda pensando seriamente em colocar Pedro Beber, o enrolado ex-assessor do prefeito Roberto Sobrinho no Porto de Porto Velho. Beber trabalhava com Israel Xavier na SEMPRE e a dupla nunca conseguiu consluir nada. Basta olhar a reforma da rodoviária. E olha que o porto é estratégico.

Insônia

Ivo Cassol deve ficar essa noite de quarta para quinta sem dormir. O Supremo Tribunal Federal não deu conta de julgar a ação penal que tramita naquela Corte e o julgamento prossegue nesta quinta-feira. Neste primeiro dia de julgamento, o senador foi condenado pela ministra-relatora, Carmem Lúcia, apenas pelo crime de fraude em licitação, mas foi absolvido por formação de quadrilha. “Os parentes não são meus, mas de minha esposa”, chegou a declarar Cassol no processo. “Se houve alguma coisa errada, a culpa não é minha, mas da Comissão de Licitação”, acrescentou ele, empurrando a responsabilidade sobre Erodi Antônio Mati e Salomão da Silveira. E ainda: “Confiei nos meus assessores. Eu não sabia de nada”. Casso é acusado de fraude em licitação e formação de quadrilha na época em que era prefeito de Rolim de Moura. Os demais ministros votam nesta quinta e a probabilidade dele ser condenado é grande.

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O custo de um fumante

Um funcionário fumante custa US$ 5.816 a mais por ano para uma empresa americana do que um não fumante, mostra análise de dados coletados de estudos prévios sobre o hábito e publicado no periódico científico “Tobacco Control”. Segundo as estimativas dos pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, a maior parte do gasto extra, US$ 3.077, advém de interrupções no trabalho para fumar. De acordo com eles, em média os fumantes fazem cinco intervalos por dia, contra três dos não fumantes. Já outra grande fatia do custo adicional dos funcionários fumantes, US$ 2.056, vem de gastos maiores com sua saúde. Os fumantes normalmente sofrem com mais problemas de saúde, como doenças no coração e pulmões e câncer. O restante do custo extra dos fumantes é dividido entre um maior absenteísmo – de acordo com a pesquisa, eles faltam em média 2,5 mais dias de trabalho por ano do que os não fumantes – e perdas de produtividade, que os pesquisadores acreditam ser resultado de sintomas de abstinência de nicotina. – Certamente encorajamos as empresas a adotarem programas para que os fumantes larguem o cigarro. Pelo menos nas grandes companhias, isso deve economizar dinheiro para elas com o tempo – disse Micah Berman, professor de Saúde Pública e Direito da Universidade estadual de Ohio e principal autor da análise. – Nós como um país, uma comunidade, precisamos fazer mais esforços para lidar com o fumo sistematicamente, não só para que os fumantes parem de fumar mas também na prevenção.