Depois da má escolha do senador Flavio Bolsonaro, o ex-presidente Jair Messias se vê diante da recusa dos governadores
Foto: Divulgação
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Os negacionistas do clima, aliados aos interesses da vasta rede de extração, produção e comércio de combustíveis fósseis, conseguem frequentes vitórias. Sua mais espetacular conquista foi a declaração final da COP30, que não trouxe a condenação definitiva ao petróleo. O fim da Era do Petróleo, que muitos esperavam ser declarada já, vai ficar para um futuro ainda incerto – talvez 2075, quando a última gota de óleo for extraída.
As preocupações dos cientistas com o futuro foram postas pelos negacionistas no mesmo nível dos profetas do Apocalipse, que tiveram todas as suas previsões desmoralizadas pela realidade. Eles apostam que a própria ciência e a regulação natural tratarão de evitar a desgraça do planeta bem antes de 2075.
Depois dessa vitória, só há uma força contra os negacionistas: a European Deforestation-Free Regulation (Regulação Europeia contra o Desmatamento). Com foco na redução das emissões de gases de efeito estufa e perda de biodiversidade, ela causa dores de cabeça nos produtores de alimentos, atormentados pelas regras restritivas à comercialização de sete commodities: gado, cacau, café, óleo de palma, borracha, soja e madeira. Está prevista para vigorar já, no fim de 2025, mas alongar esse prazo será uma vitória dos consumidores e não dos negacionismo. Já bastou o tarifaço de Trump para mostrar a ruína que medidas drásticas trazem. Se o petróleo pode ter mais tempo, comida também pode.
O racha da família Bolsonaro com os partidos do Centrão está bem evidente. Depois da má escolha do senador Flavio Bolsonaro –aquele das rachadinhas – para disputar a presidência, o ex-presidente Jair Messias se vê diante da recusa dos governadores Ronaldo Caiado (Goiás), Ratinho Junior (Paraná) e Romeu Zema (Minas Gerais) em aceitar a imposição bolsonarista. Todos confirmam suas candidaturas presidenciais o que indica para uma péssima largada para o representante da família Bolsonaro. Acredita-se que o lançamento de Flavio seja apenas um balão de ensaio para sentir as bases da direita.
Depois de praticamente implodir a carreira política de 28 anos do seu ex-marido, deputado federal Silas Câmara (Amazonas), com graves acusações de traição, bebidas e amantes, a deputada federal Antônia Lucia (Acre) recomeçou sua campanha para a reeleição, cumprindo agenda em Manacapuru. As denúncias de Antônia tiveram grande repercussão nos meios evangélicos, já que Silas é pastor daquele segmento. Em nota, na sua defesa, Silas nega as acusações afirmando que a saúde mental da ex-esposa está abalada. Confirmou a separação, mas não o afastamento da família, dos filhos e dos netos. Mas o estrago já está feito com o escândalo formado.
Mesmo não confirmando suas candidaturas, alguns postulantes já estão com o pé na estrada movimentando suas pré-campanhas ao governo de Rondônia. São os casos do senador Marcos Rogerio (PL-RO), considerado favorito na largada pelos institutos de pesquisas, do senador Confúcio Moura (MDB-RO) com sua Caravana Esperança percorrendo os principais colégios eleitorais, do prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD). Confirmando a disposição pela disputa, apenas o vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil), alinhado com o PP, cujos partidos formaram a Aliança Progressista. A decidir se concorre ou não, o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB).
A possível – já se fala como coisa liquida e certa – implosão do acordo político entre o governador Marcos Rocha (União Brasil) e o clã Xxxxxxxx, liderada pelo patriarca Xxxxxxxx Xxxxxxxx, ex-vice-governador que é mentor político dos filhos, a ex-deputada federal Xxxxxxx Xxxxxxxx e do atual deputado federal Xxxxxxxx Xxxxxxxxx já reflete na formação de chapas a Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa. O clã Xxxxxxxx esperava como recompensa pela aliança, com secretarias poderosas, com centenas de cargos a disposição para a família disputar o pleito de 2026. No entanto, a coalizão com Rocha não se confirmou.
O que se constata e que o governador Marcos Rocha está bem indeciso quanto as suas alianças para as eleições do ano que vem quando vai disputar uma cadeira ao Senado, após cumprir a necessária desincompatibilização em abril e em entregar o cargo para seu vice Sergio Gonçalves. Se de um lado já decidiu disputar o Senado, tendo sua esposa Luana Rocha pleiteando uma cadeira a Câmara dos Deputados e seu maninho Sandro Rocha na peleja por uma cadeira a Assembleia Legislativa – é coisa de louco, a família inteira se apegando a cargos públicos – ele espera repartir o futuro governo com o vice, com ele ficando com a fatia do leão.
*** Um dos alertas da defesa civil para os ribeirinhos nesta temporada de inverno amazônico é no tocante aos efeitos do fenômeno das terras caídas, os desbarrancamentos as margens dos rios tão comuns no Rio Madeira e que já afetam as localidades ribeirinhas e a região do bairro Triangulo na capital *** O prefeito de Porto Velho Leo Moraes (Podemos) reforça o orçamento do município para auxiliar as esferas estaduais e federais quanto ao problema da segurança pública na capital *** Esta união de esforços entre todas as instâncias deverá gerar melhores resultados para a segurança pública caótica nestas bandas. As reclamações são generalizadas.
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